Caro amigo Farry; Acabo de ter uma ideia que é capaz de ser gira, para o “nosso” blog. A ideia passa por aproveitando o blog mais famoso de Braga, eu, tu e os nossos amigos deste “sitio” fazermos um trabalho colectivo sobre a nossa cidade, dos últimos 54 anos, tantos como tem a TV em Portugal. De uma maneira geral as pessoas actuais são da geração da Televisão, todos teremos historietas giras sobre os episódios mais marcantes da caixinha mágica, por exemplo: as primeiras recordação que ainda temos do primeiro programa que vimos, aonde o vimos, pois hoje até se vê no WC, mas nos primórdios era uma aventura. Creio que em 1957, quando foi inaugurado o serviço, só havia um aparelho em Braga. Em minha casa, a primeira só apareceu em 1970. Daí, os mais jovens nem sonharem a aventura que foi ver o Mundial de 66, a primeira Alunagem, o primeiro Festival da Eurovisão. Creio que se muitos dos teus leitores alinharem, isto pode ser um exercício interessante para se registar a nossa memória colectiva. Passo a fazer o 1º Capitulo, até para dar um exemplo. Estamos por volta de 1960, era presidente da Câmara------------------------a), Na rua em que vivia, ninguém tinha um aparelho de TV e eu era um petiz, não interessa dizer a idade porque ainda arrisco a dizer quem sou (como se ninguém imagina-se, “risos”), os amigos mais velhos ao final dos dias de Sábado andavam todos felizes a imitar um tal Robin, um João Pequeno, um frei Tuck e mais não sei quem mais. Aos poucos lá fui percebendo que era devido ao facto de estarem a ver algo de novo, que os deixava todos eufóricos, era a série que passava religiosamente às 14h de Sábado durante ½ hora na tal TV. Devido à minha insistência, o Mingos ( e não é nome inventado) mais velho que eu um anito, lá me foi revelando o segredo e disposto no próximo Sábado a levar-me a ver a tal nova maravilha. Para isso, avisou que eu tinha de cravar uma coroa ao velho ou à velha, porque para irmos à Socorra junto ao Mercado ou à Tasca do Diabo no Bairro da Misericórdia, tínhamos de comprar um “trigo” ou beber um “pirolito”. Convencida a mãe, lá fui com o Mingos me iniciar na aventura da TV. Recordo como se fosse hoje ou da primeira experiência sexual, foi na Tasca da Socorra, junto do Mercado Municipal. Estávamos, num anexo do Tasco construído propositadamente no quintal, quando começou o indicativo do programa estávamos ali com um estado de espírito indescritível, então quando aparecia uma imagem que aparecia em roda e quando parava aparecia um arqueiro aqiilo era de gritos. Nem mais, era a série do Robim dos Bosques, nem mais . Nota: aí está caro Farry, agora só espero que gostes da ideia e os outros leitores alinhem. Se a criatividade não faltar, dará para falar do Bonanza, do Tarzam, do Mundial de 66, da primeira alunagem, do ZIP ZIP, do funeral do Salazar, dos comunicados do MFA, etc MARTINHO DE DUME
Caro amigo Farry;
ResponderEliminarAcabo de ter uma ideia que é capaz de ser gira, para o “nosso” blog. A ideia passa por aproveitando o blog mais famoso de Braga, eu, tu e os nossos amigos deste “sitio” fazermos um trabalho colectivo sobre a nossa cidade, dos últimos 54 anos, tantos como tem a TV em Portugal. De uma maneira geral as pessoas actuais são da geração da Televisão, todos teremos historietas giras sobre os episódios mais marcantes da caixinha mágica, por exemplo: as primeiras recordação que ainda temos do primeiro programa que vimos, aonde o vimos, pois hoje até se vê no WC, mas nos primórdios era uma aventura. Creio que em 1957, quando foi inaugurado o serviço, só havia um aparelho em Braga. Em minha casa, a primeira só apareceu em 1970. Daí, os mais jovens nem sonharem a aventura que foi ver o Mundial de 66, a primeira Alunagem, o primeiro Festival da Eurovisão. Creio que se muitos dos teus leitores alinharem, isto pode ser um exercício interessante para se registar a nossa memória colectiva.
Passo a fazer o 1º Capitulo, até para dar um exemplo.
Estamos por volta de 1960, era presidente da Câmara------------------------a),
Na rua em que vivia, ninguém tinha um aparelho de TV e eu era um petiz, não interessa dizer a idade porque ainda arrisco a dizer quem sou (como se ninguém imagina-se, “risos”), os amigos mais velhos ao final dos dias de Sábado andavam todos felizes a imitar um tal Robin, um João Pequeno, um frei Tuck e mais não sei quem mais. Aos poucos lá fui percebendo que era devido ao facto de estarem a ver algo de novo, que os deixava todos eufóricos, era a série que passava religiosamente às 14h de Sábado durante ½ hora na tal TV.
Devido à minha insistência, o Mingos ( e não é nome inventado) mais velho que eu um anito, lá me foi revelando o segredo e disposto no próximo Sábado a levar-me a ver a tal nova maravilha.
Para isso, avisou que eu tinha de cravar uma coroa ao velho ou à velha, porque para irmos à Socorra junto ao Mercado ou à Tasca do Diabo no Bairro da Misericórdia, tínhamos de comprar um “trigo” ou beber um “pirolito”.
Convencida a mãe, lá fui com o Mingos me iniciar na aventura da TV. Recordo como se fosse hoje ou da primeira experiência sexual, foi na Tasca da Socorra, junto do Mercado Municipal. Estávamos, num anexo do Tasco construído propositadamente no quintal, quando começou o indicativo do programa estávamos ali com um estado de espírito indescritível, então quando aparecia uma imagem que aparecia em roda e quando parava aparecia um arqueiro aqiilo era de gritos. Nem mais, era a série do Robim dos Bosques, nem mais .
Nota: aí está caro Farry, agora só espero que gostes da ideia e os outros leitores alinhem. Se a criatividade não faltar, dará para falar do Bonanza, do Tarzam, do Mundial de 66, da primeira alunagem, do ZIP ZIP, do funeral do Salazar, dos comunicados do MFA, etc
MARTINHO DE DUME