...foi no seu consulado enquanto Presidente do Brasil, que a Embraer, empresa de aeronaútica brasileira decidiu investir em fábricas de componentes em Porugal. A Embraer é a 3ª maior empresa do Mundo depois da Boeing (EUA) e Airbus (Europa) no que respeita a aeronaves de transporte civil e militar. Assim, a franco-alemã Airbus sentiu a ameaça na pele com um concorrente fora da UE a instalar-se ali tão perto do centro da Europa com tecnologia de peso e se calhar com mais baixo custo (que bom que seria para os nossos bolsos não ter de pagar bihetes mais caros para viagem pelos ares). Os alemães têm metido cá dinheiro a crédito para consumirmos os seus produtos, mas também para "machadar-mos" a nossa economia nos sectores primários e secundários.
Dizem os entendidos que a Airbus (com Alemanha e França ao barulho) tudo fez para boicotar a instalação da Embraer em Portugal, que tantos postos de trabalho poderá dar por esse país fora com uma cadeia de abastecimento do Norte e Centro apontadinha ao Alentejo.
É caso para perguntar, afinal quem são os nossos amigos? Valem mesmo a pena as medidas da Troika (que mais não é que um empréstimo com juros)? Vale a pena continuar na UE? As mentes brilhantes próximas da cor do Governo dizem que sim, mas não fazem ideia do que possa acontecer se sairmos do Euro, por mais Matemática e Finança que hajam naquelas cabeças. Dizem ainda que temos é de resignarmos ao aumento de impostos...(?!)...e esperar...que estas circunstâncias não saiam do plano académico. Como respondeu uma altura o colaborador de uma multinacional ao seu chairman, sobre as acções a tomar para fazer face à crise. O tugazito lá respondeu, "é esperar que passe como as ondas".
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