A Galp justifica a descida de preços dos combustíveis com a descida das cotações do petróleo nas duas últimas semanas de Setembro e defende que a descida de preços podia ter sido ainda maior (recordam-se de um post publicado há uns dias atrás?).
"As descidas poderiam ser mais significativas não fosse o euro ter andado a derrapar em relação ao dólar nas últimas semana", refere fonte oficial da Galp, explicando que a descida de cotação do euros obriga a que sejam necessários mais euros (do que dólares) para comprar a mesma quantidade de crude, aplicando-se o mesmo aos refinados, gasolina e gasóleo, cujas cotações internacionais também são em euros.
"As descidas poderiam ser mais significativas não fosse o euro ter andado a derrapar em relação ao dólar nas últimas semana", refere fonte oficial da Galp, explicando que a descida de cotação do euros obriga a que sejam necessários mais euros (do que dólares) para comprar a mesma quantidade de crude, aplicando-se o mesmo aos refinados, gasolina e gasóleo, cujas cotações internacionais também são em euros.
Para terem uma noção de como andam mais uns artistas a brincar com o dinheiro do povo, em Janeiro deste ano o câmbio do Euro vs Dólar estava ao nível de hoje (1,335$/€), só que nessa altura o Gasóleo por exemplo custava 1,312€/l e hoje custa 1,414€/l (ou seja, quem tiver que abastecer um tanque de 50 litros, abona mais de 1000 escudos dos antigos, 5,00€, do que seria esperado) com condições de mercado idênticas (estamos a falar de dados referentes ao mesmo ano!!).
Mas estamos bem presos na teia, pois quando o Euro se valoriza (ou valorizava pois parece estar a caminhar para o abismo), o preço do crude imediatamente sobe, pois quem vende o "pretinho", vende em dólares no mercado, e se não subisse o valor dessa matéria-prima, perderia dinheiro para quem compra em Euros, como Portugal.
Solução: bons preços e maior autonomia para os carros eléctricos.
Contra-resposta do Estado: aumento da taxa da electricidade para continuar a alimentar a sua dispendiosa máquina, uma vez que depende fortemente do seu financiamento através dos ISP e IVA. Assim, se um dia for conseguida a mudança de paradigma, de combustíveis fósseis para electricidade, o Estado já se posicionou bem para continuar a mamar dos contribuintes.
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