Braga - Dos Leitores, r´plica ao despacho do A. Pereira à carta ao "nosso primeiro"

Anónimo disse...

Há imensa demagogia no aproveitamento do CV do PM. O homem fez uma escolha aos 18 anos de que se veio a arrepender: abandonou os estudos pela paixão da política. O que normalmente não é dito é que quando abandonou o parlamento demonstrou uma ética diferente dos demais e recusou o dinheiro e reforma que lhe davam. Formou-se tarde, mas era um bom aluno no secundário. Ainda que as jotas se tenham convertido me máquinas de poder e os jotinhas em gente detestável, o PM enquanto jotinha contrariou sempre essa colagem. Ele próprio foi disso exemplo. As guerras como Cavaco são daí. De um tempo em que era um dos poucos que desafiava o poder. O homem não será perfeito, o seu percurso de vida pode não ser o mais linear. Pode ter andado ao contrário e ter-se formado tarde, mas pelo menos deste ninguém duvida do diploma. Eu não sei quando é que o Seguro de diplomou, mas a verdade é que ele terá entrado para o parlamento em tempos parecidos com o PM e de lá nunca saiu. E não me parece que isso só por si diga tudo sobre ele. Eu prefiro mil vezes o Seguro ao Socrates. Pelo menos transmite confiança e o "Eng" é apenas um "vendedor" de sonhos e ilusões.
A senhora da carta está chateada com a vida e até possui razões para isso. Terá razões legítimas para criticar as opções políticas, até porque havendo boa fé não há ilegítimas. Não pode é fazer um ataque ao homem. Que ataque as políticas que são coisas diferentes.
Reconhece várias vezes que pagou sempre o preço das suas opções. Parece-lhe injusto que a sua curiosidade intelectual não seja reconhecida em valor do mérito académico que obteve, assim como ao pequeno industrial que vê a sua empresa falir e perder o trabalho de uma vida tudo lhe parece errado.
Acordamos de um sonho para viver o pesadelo que criamos e não vale a pena pensar que a culpa é dos outros. Quisemos acreditar que tudo era possível e não era. Agora só temos uma certeza: isto ainda vai piorar!