domingo, 1 de janeiro de 2012

Braga - 1ª Alfinetada do ano do R. X." À atenção do nosso Miguel Macedo"

Ministro da Administração Interna precisa de ver o que se passa em Braga.

Pela primeira vez, um ministro deste governo disse uma verdade: há situações em corporações de bombeiros que são casos de polícias.

Por exemplo:
Abastecimento de piscinas com água da rede pública e viaturas de serviço;
Cobrança a duplicar de serviços de transporte de doentes;
Custos de combustível com viaturas privadas imputados a corporações;
etc...
Tudo isto tem sido denunciado em Braga, mas curiosamente é um parceiro de partido deste ministro que mais tem contribuído para esconder a situação em Braga, especialmente numa corporação que é dirigida por um presidente de junta de freguesia da respectiva coligação.
Leiam a notícia:
R.R. (01-01-2012)
"Ministro da Administração Interna reconhece que algumas dificuldades financeiras dos bombeiros advêm do transporte de doentes, mas outras não.
O ministro da Administração Interna diz que algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros "são casos de polícia e de tribunal", mas reconheceu que outras decorrem da questão do transporte de doentes.
"Convém fazer bem a separação de cada uma das situações", referiu Miguel Macedo.
Falando em Braga, à margem de uma acção de prevenção rodoviária, Miguel Macedo disse que há situações que decorrem sobretudo da matéria do transporte de doentes, mas lembrou que esta questão "não é nova, não começou há seis meses, vem de trás, porque se introduziu um conjunto de regras que não existiam anteriormente".
Segundo o governante, essas matérias "estão a ser tratadas" pelo Ministério da Saúde. "Mas há outras onde as situações são muito diferentes. Algumas delas, é do conhecimento público, são casos de polícia e de tribunal. Convém separar bem as coisas para as não confundirmos", acrescentou.
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) pediu, na quarta-feira, urgência na resolução da questão do transporte em ambulâncias de doentes não urgentes, alertando que os corpos de bombeiros "não aguentam muito mais tempo a quebra de serviço" que têm tido.
Segundo Rodeia Machado, vice-presidente da LBP, em algumas corporações de bombeiros verificou-se uma redução de 30 a 50% no transporte de doentes não urgentes desde o início do ano, criando uma situação "dramática" para muitas das cerca de 400 associações".

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