Apela-se à permanência deste artigo no topo, durante algum tempo, para que os bracarenses pensem bem.
Esta é a verdade pela qual todos esperavam. Esta é a realidade que foi propositadamente omitida pelos jornaleiros de uma cidade corrupta e entregue a interessess que trocam a ética por um copo de vinho e vidas por votos.
Este é o relato de momentos verdadeiramente chocantes que perigaram a vida de seres Humanos e não das pedras das Sete Fontes.
Estas são as palavras que espelham as horas de aflição que destruíram bens e que lançaram vidas inteiras no desespero.
No passado Sábado, o centro histórico de Braga (freguesia da Sé) foi assolado por algo que já se esperava há muito: um incêndio urbano com proporções alarmantes.
Esta verdadeira história de terror ocorreu a escassos 50 metros de uma corporação de bombeiros, por sinal uma das mais antigas do país e da Europa: BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BRAGA.
Dado o alerta por alguns populares que transitavam na zona, seria de esperar que os operacionais dessa corporação de bombeiros socorressem,imediatamente e em força, debelando um incêndio que acabava de deflagrar nas suas "barbas".
Caros leitores de todo o mundo, atentem bem no seguinte: estamos a falar da TERCEIRA MAIOR CIDADE DO PAÍS, capital Europeia da juventude, com uma população que ascende aos 170000 habitantes e que supostamente é servida por duas corporações de bombeiros (Municipais e Voluntários, ambas pagas e sustentadas pelo dinheiro dos contribuintes).
Para além da tragédia que consistiu no incêndio, os Bracarenses ficaram a saber que por mais perto que tenham uma corporação de bombeiros, nada está garantido.
Falemos de factos:
Os bombeiros voluntários de Braga dispunham apenas de 3, repetimos, TRÊS bombeiros de piquete, os quais se deslocaram a pé para o local.
Fruto da TOTAL INEXPERIÊNCIA, devido ao facto de NÃO TEREM FORMAÇÃO QUALIFICADA e certificada, esses pseudo bombeiros tentaram combater o incêndio como se estivessem a urinar para uma fogueira.
Perante uma horda de populares absolutamente indignados, esses pseudo bombeiros demonstraram a mais profunda ignorância operacional porque nem sequer foram capazes de ligar as bocas de incêndio, perante o desespero de quem se confrontava com um cenário terceiro mundista.
Ressalve-se que a culpa não é dos garotos (alguns deles menores de idade) que usam aquela farda,mas dos monstros que os colocam a fazer um serviço de gente adulta e altamente capacitada.
Neste momento não existe qualquer processo de certificação da formação realizada nos BVB, a qual é levada a cabo por pessoas com escassos anos de experiência.
Aliás, o próprio processo de recrutamento é gritante,bastando constatar que os jovens que por lá andam não são sujeitos a provas físicas e psicológicas. Basta querer ser bombeiro...
Adiante: à medida que os BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BRAGA demonstravam uma total incapacidade para salvarem as vidas e os bens atingidos por um incêndio a 50 metros do próprio quartel, o COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE BRAGA, perfeitamente ciente da insignificância das corporações bracarenses, destacou outros bombeiros do distrito, nomeadamente as Taipas, Póvoa do Lanhoso e Vila Verde.
Curisosamente, nada disto chamou a atenção dos jornaleiros de serviço, os quais se limitaram a regorgitar o que lhes foi ditado, sem questionar, sem sequer ouvirem a população furiosa que esteve presente no local.
As chamas avançaram de prédio em prédio, de andar em andar e foi a pronta atenção dos habitantes que evitou um mal maior.
A escassos 50 metros do quartel dos bombeiros da terceira maior cidade do país, arderam dois prédios, perderam-se bens de uma vida e tudo, mas tudo pareceu normal.
As chamas regozijavam-se com a incompetência dos bombeiros locais e absorviam tudo enquanto sos bombeiros das Taipas, Póvoa do Lanhoso e Vila Verde demoravam largos minutos para reunirem os meios e os recursos necessários a um combate eficiente.
Foram aqueles homens e mulheres, de pequenas vilas e cidades, que salvaram o centro histórico da terceira maior cidade do país, porque os bombeiros que se situavam a 50 metros debatiam-se para ligar as próprias mangueiras.
Podíamos rebobinar o filme sobre a maior debandada colectiva de bombeiros ocorrida numa corporação, em 2006, altura em que a situação caótica da protecção civil bracarense foi exposta.
Mas pensamos que já todos estão cientes dos factos.
Nesse mesmo momento, os oportunistas políticos (RICARDO RIO E MESQUITA MACHADO), limitaram-se a encolher os ombros de modo a protegerem os seus lacaios (António Machado António Cerqueira, Goreti Machado, da Coligação Juntos por Braga e os responsáveis dos Sapadores, designados pela autarquia).
Desde então, os bracarenses têm sido sujeitos à total negligência, enquanto os messias da coligação e os gandulos do PS estouram dinheiros públicos em mamarrachos devolutos (Confiança) e a autarquia se debate com a sucessão do dinossauro Xuxialista.
Muitas vidas se têm perdido, mas os votos norteiam toda a actuação dos oportunistas que querem o poder nesta cidade.
Existem responsáveis políticos que têm sangue nas mãos:
Mesquita Machado, presidente de uma câmara que pura e simplesmente ignora a protecção civil.
Hugo Pires, rapaz vaidoso que não têm a inteligência suficiente para encarar a sua incapacidade para lidar com uma temática que exige especialização e não politiquice ou medidas de fachada, tais como o recrutamento de meros 20 bombeiros que só estarão prontos dentro de um ano.
Ricardo Rio, menino guerreiro, pseudo moralista que em 2006 dizia alto e bom som que a protecção civil não era um problema da cidade.
O mesmo que não se dignou a dar uma palavra aos 100 bombeiros voluntários que se demitiram como acto de desespero para o caos da protecção civil bracarense (mas que agora faz elogios hipócritas ao voluntariado num blog repleto de censura proto-fascista).
O mesmo que dizia que os sapadores chegavam para garantir a segurança da cidade.
O mesmo que diz que não opina sobre os bombeiros voluntários porque se trata de uma instituição privada.
(continua)
Mas há continuação ou não?
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