Braga - Despacho do R.X.; "O guião da farsa do simulacro no hospital de Braga

O guião da farsa do simulacro no hospital de Braga

Anunciado com pompa e circunstância ao longo de vários dias, realizou-se o pseudo simulacro organizado pelo Hospital de Braga, o tal que dizem que tem certificado de qualidade.

Ao circo juntaram-se os palhaços do costume: Bombeiros Voluntários de Braga (vá lá, desta vez conseguiram juntar 5 mafarricos mais um monarca), a polícia municipal e a PSP.

O guião é sempre o mesmo: com antecedência de vários dias, combina-se tudo, faz-se o percurso, explica-se onde e como vai acontecer, tal e qual uma "verdadeira emergência", ou seja, antes de ocorrer a tragédia já todos os agentes de socorro sabem a hora, o local e restantes pormenores. Uma verdadeira palhaçada.

Os cinco pseudo bombeiros já estavam escalonados para o evento com dias de antecedência, mas como a realidade já comprovou recentemente (e a escassos metro do quartel dos BVB) resta saber se estariam disponíveis caso fosse uma situação real.

Vamos lá trocar por miúdos como decorreu a tal palhaçada:

O maior hospital da região, e um dos maiores do país, deu o alerta tendo-se deslocado para o local 5, repetimos 5 bombeiros com um veículo. Repetimos: um veículo.

Dizem as boas práticas que neste tipo de ocorrências, deve ser accionado o dispositivo em força, de modo a fazer face a qualquer eventualidade, já que se trata da estrutura mais importante do concelho, não esquecendo que alberga milhares de pessoas.

Façamos o seguinte raciocínio: 5 bombeiros chegariam para combater um incêndio real num hospital?

Ora, se um simples incêndio numa casa, a 30 metro do quartel, exigiu a presença de 30 bombeiros, na sua maioria de fora do concelho, acredita-se que um hospital se governe com cinco mafarricos?

E já agora, uma viatura?

Mas a palhaçada continua.

Não seria normal que uma ocorrência naquela estrutura exigisse a presença do comandante distrital.

Ele esteve presente no Meliã, esteve presente na Rua dos Chãos e não esteve num suposto incêndio do maior hospital do distrito?

E pelo menos uma ambulância? Também não?E se fosse necessário fazer uma transferência para outro hospital?

Nem uma viatura de comando e comunicações? Como é que se fizeram as comunicações entre quem estava no combate, o comando operacional e a central (CDOS)?

16 polícias? Mais polícias do que bombeiros? Para quê? Regular o trânsito? Passar multas aos utentes?

Será que é aceitável que num incêndio estejam mais polícias do que bombeiros?

Não seria exigível a presença da viatura especial de comunicações?

Já agora, quem fez a ponte de ligação entre os bombeiros e o hospital, sabendo-se de antemão que os bombeiros não têm um único mapa das instalações?

Foram ter ao local do suposto incêndio com gps ou andaram a perguntar?

Dirão os mais incrédulos que se tratou de um simulacro.

Mas não é para isso que os simulacros servem?

Testar todo o dispositivo e saber qual a sua prontidão?

Os bracarenses podem retirar daqui mais uma ilação: a protecção civil bracarense é uma VERGONHA!

Mas há mais!

Vejam este link e pesquisem a foto nº 4:

http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=60048

Vejam quem lá está a comandar as operações de socorro.

O comandante da corporação? NÃO.

O comandante distrital? NÃO.

O SUPER, HIPER, MEGA frequentador das esplanadas da cidade, o vereador Hugo Pires? Não.

Ele mesmo, o monarca de Fraião, António Machado, braço direito de Ricardo Rio na Coligação Juntos por Braga.

Não, ele não é o comandante, mas o presidente da associação, o tal que fez uma fraude eleitoral para ser reeleito em 2007.

O mesmo que ENCHE PISCINAS PRIVADAS COM ÁGUA DA REDE PÚBLICA E COM VIATURAS DOS BOMBEIROS.

Se pode estar ali? Perguntam e muito bem: NÃO, NÃO PODE! Trata-se de um civil sem competências operacionais, mas faltando um verdadeiro comandante (Cerqueira, com nome de guerra rato branco), destaca-se o monarca. Para completar só lá faltou a benemérita de si própria (a esposa, ela também pertencente aos quadros da Coligação) e o filho (ele também funcionário da corporação).

Ficaria tudo em família. Há famílias que se juntam para ir ao cinema, ou fazer um piquenique mas os "Machados" juntaram-se para LIXAR uma instituição centenária.

Queríamos dizer "foder", em vez de "lixar", mas pareceu-nos demasiado gráfico.

Coisas de país terceiro mundista.

Bracarenses, não nos cansamos de dizer que em 2013 teremos uma oportunidade única de varrer com quem troca vidas por votos.

Mais de 30 anos de corrupção ao nível local e nacional merecem um cartão vermelho.

Querem uma protecção civil que proteja as vossas vidas e as dos vossos filhos?

Castiguem quem destruiu duas das mais antigas corporações do país.

Rx, em prol da verdade não há voto que mereça uma vida. Com toda a Confiança!

http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=60048