O MaisMinho foi ao espaço tertuliano falar com Evandro Lopes e Tiago Vasconcelos sobre um dos temas que lhes ferve na mente, e que muitas vezes trazem a lume nas conversas. Defendem a existência de uma região autónoma que abrange Minho e Galiza, ou seja, a recuperação da antiga Galécia. Quer Evandro Lopes, quer Tiago Vasconcelos, têm as ideias bem definidas e baseiam-se nas suas ideologias, que diferem um pouco entre os dois, mas que Evandro considera que se complementam e que isso os torna numa grande dupla.
Assista à tertúlia no vídeo abaixo
( O vídeo não está aqui disponivel, pode ver em: www.maisminho.pt)
Ambos defendem acerrimamente a sua cidade e região, bem como a autonomia e autossustentabilidade das mesmas. Evandro Lopes considera mesmo que os bracarenses não deviam pagar pelas obras que são feitas em grande número no sul do país, nomeadamente na capital, por parte de um conjunto de “fidalgos, que na história sempre existiram e agora são os indivíduos das multinacionais”. A ideia passaria por denominar a região de Galaico-Minhota. Tiago adianta que não são os únicos a defender a ideologia, havendo seis movimentos semelhantes do lado de lá da fronteira, por parte de galegos. “Nós, bracarenses e todos os minhotos, temos muito mais em comum com os galegos do que com alguém do Algarve, pela forma de ser, pelos trajes regionais, pela cultura, música, tudo”.
Evandro considera que tudo o que defendem neste espaço nunca devia ter deixado de existir, ou seja, a região delimitada da Galécia não foi bem dividida (há 800 anos) e hoje seria um país que iria desde a Corunha, cidade galega, até ao Mondego.
A origem do nome tem que ver com o facto de existir uma raça bovina exatamente com o mesmo nome, a raça galaico-minhota, que Tiago Vasconcelos faz questão de frisar que “não somos mais que os animais”. Há, ainda, outro aspeto que tem sido debatido, relacionado com a capital desta região autónoma. Todavia, Ponte de Lima parece ser o nome que reúne consenso. E cada um dos dois tertulianos defende a ideia com um factor diferente: a questão geográfica, sendo que Ponte de Lima é talvez a localidade mais central, sendo a fronteira entre o Baixo e o Alto Minho; e questões político-culturais, sendo que Ponte de Lima "é uma vila que não tem anti-corpos", como acontece com Braga, Guimarães e até Barcelos e Famalicão, e todos os minhotos têm simpatia por aquela terra.

Voto nessa da capital da naçom Galaica ser Ponte de Lima por todas as razões. Depois grandes lutas estão em Marcha. Necessário é que nos unamos na defesa da nossa terra.
ResponderEliminarAs guerras Portugal-Espanha do passado isolaram a Galicia de Portugal...
ResponderEliminarSó daqui a cem anos é que a situação poderá ser reversível...
Ó Farricas, o Evandro com mais dois finitos no papo, nem o José Hermano Saraiva lhe chegava aos calcanhares!...
ResponderEliminarOh Tone;
ResponderEliminarTu não bebes umas "gecas"? se calhar ainda da-vas em gaysolas.
Ganha juizo.
Abç
Ó Farricas, é claro que eu de vez em quando também bebo um ou outro finito (mais no verão). Mas achas que se eu fosse abstémio correria o risco de ser gaysola!?
ResponderEliminarNão vás ao médico não....
O Afonsinho bateu na mãe porque não queria ser galego e agora estes cromos querem fazer de Ponte de Lima a capital “bovina”. Se os de riba Minho soubessem da existência destes humoristas a coisa tinha ainda mais piada. Melhor que isto só os cromos do Hermam que queriam fazer um “tripanário” e ver Lisboa a arder. Como exercício humor a coisa esta boa, mas o melhor é avisar os “cromos” que a coisa é a brincar. É que desconfio que os moços se levam a sério e ainda se metem num táxi com todas as suas tropas. Uma invasão de Lisboa reivindicar a emancipação dos bovinos galaico-minhotos deva dar para aparecer no programa do Gouxa. Desconfio é que a coisa chatearia muito as cachenas e barrosãs. Um conselho: bebam menos.
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