A saúde é um direito, sem ela nada
feito!
Andam por aí uns rapazolas malditos
que exigem custe o que custar...
Eles fogem e falsificam os impostos...
Eles têm casas de luxo...
Eles fazem férias de sonho...
Eles são gestores em entidades
públicas e cobram fortunas ao erário público...mas dizem que são
o apogeu da ética...
Eles dizem que todos temos de fazer a
nossa parte...
E depois existe a realidade:
"Cansou-se de bater à porta da
Junta, da Câmara ou da Segurança Social. Cansou-se de apelar à
caridade e de ficar sem resposta. Agora, Teresa Barros deixou de
pedir ajuda. Vou-me aguentando como puder. Enquanto puder, desabafa.
Os cerca de 700 euros mensais que
recebe, no total, do Rendimento Social de Inserção e da pensão do
marido, mal dão para pagar as despesas da casa e remediar comida
para sete. Ainda esticam o suficiente para comprar os remédios dos
filhos mais novos, de 15 e 12 anos, ambos com distrofia muscular de
Duschenne, uma doença genética incurável que os deixou presos a
uma cadeira de rodas.
Mas já nem por milagre chegam para a
viagem de quase 100 quilómetros que separam a sua casa, na vila do
Arco do Baúlhe (concelho de Cabeceiras de Basto), do Hospital de
Santo António, no Porto, onde Tiago e André deveriam ser seguidos.
"Eles sempre tiveram direito a
cinco viagens por ano ao Porto para irem às consultas. Mas no ano
passado a doutora do hospital explicou que já não tínhamos direito
à credencial para o transporte. E eu não posso pagar. Cada ida
fica-me em mais de 100 euros", diz.
Os rapazes continuam a ter direito ao
transporte para as sessões de fisioterapia, em Fafe, cinco dias por
semana, graças à credencial passada pelo centro de saúde. Mas o
pagamento das deslocações para as consultas no Porto tem de ser
autorizado pelo hospital, que não deu luz verde. Por mais baixos que
sejam, os rendimentos da família ficam acima dos 419 euros do limite
definido por lei.
Dívida à Cruz Vermelha
Tiago e André deixaram por isso de ir
ao médico. "Há um ano disseram-me que já não havia nada a
fazer com o mais velho. Pode falecer a qualquer momento. Para o mais
novo talvez ainda haja alguma esperança, mas precisa de ser vigiado.
Não sei como fazer", desespera a mãe.
Desde que perdeu o direito ao
transporte gratuito para o Hospital de Santo António, Teresa, 52
anos, ainda levou os filhos a duas consultas, mas ficou a dever à
Cruz Vermelha 238 euros do transporte, que agora não tem como
saldar.
Há duas semanas, as apertadas contas
da família complicaram-se mais ainda. Tiago foi de urgência para o
Hospital de Guimarães, onde acabou por ficar internado uma noite
devido a uma infeção pulmonar, que o ataca com frequência. Para lá
foi de ambulância. Mas, finda a urgência, a mãe teve de pagar 40
euros pelo transporte de regresso a casa.
Com a despesa extra, este mês alguma
coisa terá de ficar para trás. E não há onde cortar: ou falta na
mesa ou não chega para a farmácia, cortam-lhe o gás ou não pode
acender a luz. Pediu apoio à Segurança Social para pagar 180 euros
da fatura de dois meses de eletricidade. "Disseram-me que não
podem ajudar e que eu tenho de desligar os aquecimentos para poupar.
Mas a casa é muito fria e sem isso os meninos passam mal."
Pediu ajuda à Junta e à Câmara para
colocar um elevador ou para lhe atribuírem uma habitação social
num piso térreo, para não ter de carregar ao colo os dois rapazes,
todos os dias, desde o 2.º andar onde moram. Não teve resposta.
Perdeu a esperança. Agora vive sem
ambições. "Só queria poder dar-lhes um miminho, uma coisinha
melhor, porque são muito doentes. O Tiago às vezes tem uns desejos.
Diz-me que quer um bolinho. Parte-me o coração." não lho
poder dar."
Em Braga, o problema da falta de
capacidade dos utentes para pagarem o transporte de doentes é
gravíssima.
Já alertamos para esta situação
várias vezes, mas até ao momento o que verdadeiramente interessa ao
vice que quer ser primeiro e ao menino guerreiro é a betonagem da
Confiança e os pedregulhos das Sete Fontes.
Em Braga, há quem não tenha acesso à
saúde por falta de capacidade económica, mas é importante que
essas pessoas saibam que certos meninos guerreiros se sentem
orgulhosos por serem colados à política deste governo:
(ouvir aqui - minuto 08,05
http://bracara2009.blogspot.pt/2012/04/entrevista-tv-minho.html)
Aos rios, aos malditos, aos hugolas,
aos coelhos, aos relvas e a todos os trastes deste país que nos
impõem a fome, dizemos: BASTA!!!!!!!!!!!!
Rx, a combater rapazolas, com toda a
Confiança!
Vai-me ó cu ó rapazola !
ResponderEliminarAté que enfim dão prendas ao RX... E logo das que ele gosta mais.
ResponderEliminarNão seja mauzinho RX... Olhe que o primeiro-ministro de Portugal disse que a crise é uma janela de oportunidades. E disse muito bem... Os desempregados só têm que o ver como exemplo. Se não fosse a crise, ele nunca teria chegado ao cargo a que chegou. Por isso, os desempregados só têm que aproveitar a crise e fazerem como ele fez: umas cunhas e irem ao Ângelo Correia pedir emprego!
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