Em Braga omite-se, Rx esclarece (com
foto)
Ainda há que acredite na carochinha.
O primeiro passo para destruir a
concorrência e impor a lei do mais forte (com claro prejuízo para
todos) é começar por dar bolos aos tolos.
"A Autoridade para a Segurança
Alimentar e Económica (ASAE) concluiu que o Pingo Doce praticou
dumping com a promoção realizada no feriado do 1º de Maio ? dia em
que vendeu todos os produtos com 50% de desconto."
"Lucros acima de 50% nos produtos
agrícolas
Afinal, o Pingo Doce ainda terá
lucrado com a venda de produtos como a alface e a cenoura, mesmo
fazendo um desconto de 50%. Os números são do Observatório dos
Mercados Agrícolas."
Existe um deputadeco bracarense que
aplaude a "promoção" do Pingo Doce:
"Tenho ouvido várias críticas ao
Pingo Doce, alguma delas verdadeiramente inacreditáveis. Já alguém
se lembrou de pensar nas pessoas que puderam comprar a 50% do preço
o que lhes aprouve? Muitos dirão: mais dias destes! Eu concordo!"
Mais há mais:
"Notas soltas antes do descanso:
1- Pacheco Pereira na Quadratura comentando o pseudo-caso Pingo Doce
demonstra uma ignorância total sobre o País real"
Dito por: Hugo Soares, deputado do PSD
e membro da coligação messiânica "Juntos por Braga".
Hugo Soares acusa um comparsa de
partido de desconhecer o país real.
Para ele, o facto de se ter provado que
houve dumping é um pseudo-caso, coisa pouca e irrelevante.
Ficamos sem saber se o tal país real é
aquele em que uma empresa pratica dumping e é aplaudido por certos
deputados, ou se é o país com 15% de desemprego.
O facto de ter havido dumping é
irrelevante...
O facto de tal "promoção"
ter recaído sobre os produtores é irrelevante...
O que o tal deputadeco quer é que os
tugas continuem com as palas nos olhos e se comportem como bestas de
quatro patas.
Portugal está reduzido a estes
indivíduos com QI negativos...
Nada nos move pessoalmente contra este
tipo, mas as suas posições são demasiado confrangedoras.
Acreditamos que nem ele próprio
acreditaria no que diz se ouvisse as suas palavras.
É o que dá crescer em ambientes de
"yes sir" e palmadinhas nas costas.
Passemos ao esclarecimento com
racionalidade, livre das patologias que atingem certos profissionais
da saúde mental:
"A jogada do Pingo Doce
Com o saco cheio, lá foram cantando e
rindo, mas tesos para o resto do mês.
A jogada Pingo Doce
O Pingo Doce deve ter arrecadado à
volta de 90 milhões de euros em poucas horas em capitalização de
produtos armazenados.
De onde saiu o dinheiro: algum do
bolso, mas grande parte saiu das contas bancárias por intermédio de
cartões. Logo, os bancos vão acusar a saída de tanto dinheiro em
tão pouco espaço de tempo, no principio do mês, em que os bancos
contam com esse dinheiro nas contas, para se organizarem com ele.
Mas, ainda ganham porque alguns compraram a crédito.
Ora, se o Pingo Doce pedisse esse
dinheiro à Banca iria pagar, digamos a 5%, em 5 anos, 25% da
quantia. Assim não paga nada. O povo deu-lhe boa parte do seu
ordenado a troco de géneros. Alguns vão ver-se à rasca porque com
arroz não se paga a electricidade.
O resto, 75% da quantia aparentemente
"oferecida", distribuiu-se assim:
1 - Uma parte dos produtos (talvez 20 a
25%) devem estar a chegar ao fim do prazo de validade. Teriam de ser
amortizados como perdas e lançados ao lixo. Enquanto não fosse lixo
seria material que entraria como existência, logo considerado como
ganho e sujeito a impostos. Assim poupam-se impostos, despesas de
armazenamento (logística, energia, pessoal) e o povinho acartou o
lixo futuro.
2 - Outra parte (10 -15%) seria vendida
com os habituais descontos de ocasião e as promoções diárias. Uma
parte foi ainda vendida com lucro, apesar do "desconto".
3 - O Pingo Doce prescinde ainda de 30
a 40 % do que seria lucro por motivos de estratégia empresarial a
saber:
1 - Descartar-se da concorrência das
pequenas empresas. Quem comprou para dois meses, não vai às compras
nesse mesmo tempo.2 - Aumentar a clientela que agora simpatiza com a
cadeia "benfeitora".
3 - Criar uma situação de monopólio
ao fazer pressão sobre os preços dos produtores (que estão à
rasca e muitos são espanhóis) para repor os novos stocks em grande
quantidade.
4 - Transpor já para euros parte do
capital parado em armazém e levá-lo do país uma vez que a Sede da
Empresa está na Holanda. Não vá o diabo tecê-las e isto voltar ao
escudo nos próximos tempos o que levou já J. Martins a passar a
empresa para a Holanda.
5 - Diminuir com isto o investimento em
Portugal, encurtar a oferta de produtos, desfazer-se de algum armazém
central e com isso despedir alguns funcionários. O consumo vai
diminuir no futuro e o Estado quer "imposto de higiene"
pago ao metro quadrado.
6 - Poupança em todo o sistema
administrativo e em publicidade. A comunicação social trabalhou
para eles.
Mesmo que tudo fosse ilegal, a multa
máxima para Dumping é de 15 a 30.000 Euros, para o resto não há
medidas jurídicas. Verdadeiramente isto são "Peanuts" em
sacos de Pingo Doce, empresa do homem mais rico de Portugal. A ASAE
irá só apresentar serviço.
E o governo o que faz? Até agora
calou-se. Se calhar sabia da manobra."
Fonte identificada.
Gostaríamos, também, de ouvir a
opinião do menino guerreiro de Braga, sobre esta situação.
Ele que é tão defensor do comércio
tradicional bracarense...
Rx, sempre disponíveis para
esclarecer, com toda a Confiança!
Cá para mim, este jovem deputado, se assim continuar, vai deixar obscurecida e ultrapassada a impressionante e extraordinária aura do Conde de Abranhos!
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