sexta-feira, 8 de junho de 2012

Braga - DEspacho do RX


A seriedade da falsidade (com foto).

Por mais que se tente lavar a imagem de alguém com detergente, a verdadeira natureza vem sempre à tona.
A fot que segue em anexo causa repulsa, indignação, ultraje e nojo.
Sempre que ouvimos e vemos Ricardo Rio, juntamente com a sua coligação messiânica, bradarem alto e bom pela transparência, pela seriedade, pela mudança, pelo fim dos compadrios, ficamos a pensar que estamos perante algém que irá revolucionar a nossa terra...
Puro engano!
A mensagem de Ricardo Rio é o canto da sereia, o som que engana tolos e os pobres de espírito, a música que embala meninos.
É tudo oco, sem conteúdo algum.
Ou melhor, o conteúdo está todo lá, mas é  mais do mesmo.
Nesta foto vemos um indivíduo que se proclama o arauto da verdade, o defensor da moral, lado a lado com o verdadeiro monarca de Braga.
Ele é monarca até ao tutano: na instituição que dirige está ele, a mulher e o filho. Um festim!
Alguma vez aceitaríamos que Passos Coelho se sentasse ao lado de Isaltino?
Alguma vez consentiríamos que Seguro apertasse a mão à Fátima Felgueiras?
Alguma vez acreditaríamos em alguém  que se apregoa como o bastião da seriedade, ao mesmo tempo que se alia aos que usam a coisa pública para o seu próprio proveito?
É por essas e por outras que afirmamos, alto e bom som, que Rio, politicamente falando, é uma nulidade absoluta, uma imagem de cartaz, nada mais, nada menos.
Se fossem necessárias mais provas para se demonstrar a razão que levou o vereador Ricardo Rio a calar-se perante a maior debandada da história dos bombeiros portugueses, em 2006 (Bombeiros Voluntários de Braga), as constantes aparições de Rio, ao lado de A.M., explicam tudo.
A permanência de A.M., nas listas da Coligação Juntos por Braga, retira-lhes qualquer pingo de seriedade, porque quem quer ser mudança não aceita que os vícios do passado (ou de quem os representa), subsistam.
Perante as insistências, perante os pedidos de reunião, perante uma polémica que foi a maior notícia de Braga na comunicação social (local e nacional), Ricardo Rio nunca teve a dignidade de querer saber o que se passava nos Bombeiros Voluntários de Braga.
Seria, sequer, necessário bater-lhe à porta do gabinete? Não deveria ter sido ele a meter os pés ao caminho? Não é o que ele faz constantemente com outras instituições em época eleitoral?
Começou por dizer que não era assunto que dissesse respeito à autarquia, como se a segunda maior entidade prestadora de socorro em Braga fosse assunto menor.
Simultanemente, afirmou que a saída de 100 bombeiros voluntários não fazia a diferença ao socorro dos bracarenses.
Tudo isto está registado, tudo isto dito por ele e pelos seus compinchas de coligação.
Muito menos quis saber das estatísticas que provavam que os BVB eram uma das corporações com maior operacionalidade no país, superando, inclusive, os sapadores (até 2006).
Mais tarde, à medida que Braga passou a ser notícia pela falta de bombeiros, Rio mudou de opinião e surgiu perante as câmaras, vociferando contra a falta de socorro no concelho.
Nunca, mas nunca falou na debandada dos 100, como se nada estivesse interligado.
Continuou a ignorar, dizendo que não lhe competia falar de instituições privadas
Agora, todas as semanas, vai a uma IPSS ou ONG, esticando a mão aos votos. Em três campanhas eleitorais, nunca se dignou a tentar saber o que se passa nos Bombeiros Voluntários de Braga.
É acaso, não é?
Provas e mais provas de uso de meios públicos para fins privados foram aparecendo:
"Bombeiros Voluntários usam água para abastecer piscinas", dizia o JN.
"Bombeiros Voluntários usam viaturas para levar água ao Sardinha Biba", disse o D.M..
Nos sítios certos foi provado que A.M. e A.C. fizeram valer as suas posições na instituição para usarem aqueles meios, pagos por todos nós, em prol de questões particulares.
Acusações e provas de menores a efectuarem socorro...
Acusações e provas de civis a conduzirem ambulâncias (aliás, o próprio A.M. conduzia ambulâncias!)...
Para o arauto da verdade, para o menino guerreiro, nada disto era motivo para riscar A.M. das listas.
Actualmente, os BVB, uma das corporações mais antigas do país, outrora das mais respeitadas, andam pelas ruas da amargura.
Passivo descomunal (grande parte escondido), falta de recursos humanos, formação penosa, acusações de uso de combustível para fins privados, demissões (inclusive do adjunto), ambiente pesado no seio do corpo activo.
É esta a gestão de pessoas ligadas à coligação juntos por Braga.
Se no privado fazem disto, o que fará no público?
Mas continuam a merecer confiança, eleição após eleição.
Os meses que se seguiram à debandada dos 100 não se esquecem: ameaças contra os demissionários e seus familiares (algumas oriundas de pessoas afectas à coligação), processos em tribunal interpostos por A.M. e A.C. (todos ganhos pelos demissionário, todos!), tentando calar quem denunciava o uso da coisa pública para fins particulares, tentativas de silenciar quem não calava indignação.
A certa altura, tentaram convencer um dos demissionários que  A.M. não contava para nada, no seio da coligação.
Pouco tempo depois, apareciam lado a lado, na campanha eleitoral.
Aqueles tempos que antecederam as autárquicas de 2009 foram de constantes ameaças, porque a causa dos demissionários podia pôr em causa a imagem cândida de quem viva da imagem.
Hoje, os bracarenses precisam de saber que a falta de socorro, a falta de bombeiros e a falta de meios se deve, inclusive, à omissão de quem devia ter falado e defendido os demissionários.
Entre o candidato à junta de freguesia e 100 homens e mulheres que dedicaram a vida à causa pública, Ricardo Rio escolheu o candidato.
Mudança? Alternativa? Seriedade? Cidadania? O mesmo tipo que agora apela ao voluntariado foi o mesmo que permitiu que 100 cidadãos voluntários, altamente treinados, senhores(as) de uma experiência de décadas, saíssem.
Foi a votande deles? Pois foi! Num grito de revolta e desespero, perante a incompetência de quem dirige aquela instituição, os demissionários fizeram um apelo à cidade.
Encontraram silêncio, mas mesmo assim organizaram a maior manifestação em Braga, desde os temos da revolução.
Ano após ano relembram a efméride, manifestam-se, alertam para a falta de meios e de qualidade no socorro, mas em 6 anos, 6 longos anos, o mais importante continua a ser a junta de freguesia.
Rio e Mesquita têm culpas no cartório.
Nenhum deles quis mediar o conflito. Ambos se calaram.
Mas se do Mesquita nada se espera, de Rio aguardava-se mais.
Havia a esperança que a mudança que ele apregoava se aplicasse à libertação dos interesses partidários.
Puro engano, pura fantasia.
Rio é mais do mesmo. Entre a cidadania e a politiquice, Rio escolhe a última.
O caso dos BVB, e toda a trapalhada sobre a protecção civil, provam isso mesmo.
Ele sabe o que se passa nos BVB, mas só fala em 7 fontes.
Ele sabe o que se passou nos BVB, mas deu prioridade ao negócio da Confiança.
Para estes senhores, a cidadania é meramente instrumental, uma ferramenta eleitoralista.
Muito mais há a dizer, mas a repulsa, sempre que vemos certas pessoas falando em seriedade e cidadania, fala mais alto.
Fiquem com a foto e saibam que duas daquelas pessoas são responsáveis (uma de forma directa e outra de forma indirecta) pelo sofrimento de muitos bracarenses que precisavam de socorro imediato. Não o tiveram.
Fiquem com a foto, e saibam que parte do custo da água que todos pagamos adveio de algumas "piscinadas".
Fiquem com a foto e saibam que o arauto da verdade não se importa que alguém tenha falseado um acto eleital (para uma instituição desta cidade), dando a confiança ao falseador, ano após ano.
Já agora, fiquem a saber os pormenores dessa chapelada, de forma resumida:
Dois candidatos; Um deles teve mais votos presenciais, facto que lhe daria a vitória, permitindo que os 100 demissionários regressassem ao serviço dos bracarenses; De repente, apareceu um caixote com votos por "correspondência". Todos os votos, excepto 3 ou 4, foram para o lado do monarca. Resultado? A vitória do monarca. Coincîdência ou chapelada, decida o leitor.
O resto é o que se sabe: Vila Verde, Famalicão, Amares e Taipas garantem o socorro dos bracaresnes.
Em 2013 é tempo de mandar esta gente de volta aos gabinetes de consultoria de onde nunca deviam ter saído.
Rx, a seriedade aqui não custa 3,5 milhões porque é de Confiança!

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