quinta-feira, 21 de junho de 2012
Braga - DEspacho do RX
Última hora Parque da Ponte.
Última hora Rx sobre os elementos decorativos do parque da ponte (chegou à nossa redação via cidadão atento).
O Farricoco dá voz à cidadania, o A. Pereira exerceu o seu direito e os senhores do poder foram forçados a dar satisfações:
Gabinete de comunicação da CMB obrigado a dar satisfações aos cidadãos, depois da cidadania se ter feito ouvir neste blog.
Enquanto uns fazem negociatas de 3,5 milhões em época de fome, há cidadãos que lutam pelo património:
"PARQUE DE SÃO JOÃO DA PONTE: ELEMENTOS DECORATIVOS EM ARGAMASSA NÃO PUDERAM SER RECONSTRUÍDOS
Todos os elementos em granito espalhados pelo Parque de São João da Ponte, em Braga, «foram objecto de cuidadosa limpeza, removidos para instalações da Câmara Municipal, catalogados e referenciados, tendo sido alguns deles devolvidos aos seus sítios originais».
A informação é do técnico municipal responsável pela requalificação daquele espaço verde de acesso público e pretende rebater alguns comentários surgidos na Imprensa relativos ao paradeiro de algumas das peças escultóricas ali existentes antes da intervenção de que agora foi alvo.
De acordo com Sérgio Borges, os elementos decorativos em cimento - balaustradas de pontes, nichos e grutas... -- foram também objecto de restauro, consolidação e reposição, sendo visíveis nos sítios originais.
Em informação escrita solicitada pela tutela política, o arquitecto responsável pelo projecto e pelo acompanhamento técnico da obra incide particularmente na fonte existente no topo sul do parque, ligeiramente acima do lago.
«Com a conclusão da limpeza de todos os seus elementos, verificou-se que a saída por onde caía a água do fontanário, coberta com argamassa de cimento em forma de esfera irregular, escondia uma gárgula em granito, com figura de um animal; constatamos também que as duas taças que encimavam a parede do fontanário eram em argamassa de cimento, sem armadura interior, e em avançado estado de desagregação, ameaçando cair», relata.
Assim - explicita Sérgio Borges -, procedeu-se de acordo com o valor dos elementos em causa, tendo-se restaurado meticulosamente a gárgula, que foi completada com uma «língua em latão» para encaminhamento correcto das águas.
Foram igualmente removidas as duas taças em argamassa de cimento que encimavam a parede do fontanário, cujo restauro foi tentado, mas que se revelou infrutífero tendo em conta o seu «adiantado estado de desagregação».
As duas peças em causa foram, assim, recolhidas para um estaleiro da Câmara Municipal.
O técnico municipal aduz neste contexto o facto de não ser comum, à época da concepção original da fonte, a colocação de taças em posição cimeira e de a sua configuração e execução em argamassa de cimento - com pinturas de fingimento - ser uma prática do início do século XX.
«Na impossibilidade de restaurar ou repor os elementos em argamassa de cimento, optou-se por repor o desenho original da fonte, com o seu esplendor de granito, agora consolidado estruturalmente, com a bela gárgula de granito, funcionando correctamente, conduzindo a água para o fontanário e evitando os constantes alagamentos que a caracterizavam antes da intervenção», explica.
Sérgio Borges aproveita para lembrar que o projecto de restauro e revitalização do Parque da Ponte - de sua autoria e de Carlos Arantes e Miguel Castro, também arquitectos - venceu a edição de 2012 do "Prémio Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana".
Câmara Municipal de Braga, 20 de Junho de 2012
P'O Gabinete de Comunicação "
Fim de citação.
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Rx, com toda a Confiança!
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Não sei se já repararam quem é o principal EMPREITEIRO? ABB. Constatem as próximas obras em Braga, nomeadamente na BRAVAL, ACADEMIA SC BRAGA e REPARAÇÕES DE ESTRADAS...e os subempreiteiros CCR, claro - Genro do MM e esposa da nº 3 às próximas autárquicas pelo Vitor Sousa!!!
ResponderEliminarEste esclarecimento não passa de um engana meninos e chucha no dedo. Aquilo que eu disse e mostrei neste blog, volto a afirmá-lo:
ResponderEliminaro que fizeram em S. João da Ponte, foi destruição e roubo... O que lá deixaram é um escarro composto de relva e umas listas de alcatrão! Se não acreditam vão lá ver com os vossos olhos.
O referido esclarecimento da CMB, apenas refere o que fizeram na parte de dentro do parque. Em relação ao que fizeram na parte de fora, ou seja, para cá do gradeamento, o esclarecimento diz zero!
Por isso, gostava que me explicassem o que fizeram às coisas que desapareceram: estrada de granito que ia do quiosque até ao portão do parque; escadaria de granito e empedrado que ligava S. João da Ponte à estrada de Guimarães (em troca colocaram, mais abaixo, dois horrorosos lanços de cimento); todos os bancos e mesas de granito que havia no largo; lago da cascata; conjunto da fonte das duas bicas e respectivas colunas de granito; altar (era assim que lhe chamavam) que estava junto à escadaria; as pedras que compunham o redondo do Diabo Manquinho; destruição do azulejo que decorava o lago das colunas (este bonito lago está, agora, transformado num horroroso tanque de cimento). Haveria, certamente, outras coisas a apontar para além disto. Se foi por isto que os senhores arquitectos ganharam um prémio, só há três hipóteses a considerar:
1 - Quem atribui o prémio, nunca por lá passou - nem antes, nem depois.
2 - Atribuiram o prémio porque não havia mais ninguém para o receber e tinham de o dar a alguém.
3 - O juri era composto por familiares dos arquitectos.
Volto a dizer: o que fizeram em S. João da Ponte foi destruição e roubo. Um autêntico escarro!...
PS: Só muito excepcionalmente dou resposta a anónimos.
Sr. A. Pereira acho muito bem . Só excepcionalmente...
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