sexta-feira, 6 de julho de 2012

Braga - Despacho do RX, II


Bem dissemos que iam todos comer pela mesma medida.

Em 9 de Abril de 2012 a equipa do Rx preconizava o fim dos subsídios para todos:
"Tal como era esperado pelos mais atentos, os tais subsídios jamais voltarão enquanto vigorar esta política, portanto é tempo de arrepiar caminho e pôr este governo a léguas.

Esta medida irá aprofundar as clivagens sociais entre quem tem subsídios e quem não tem, num país a várias velocidades, pelo menos por enquanto.

E dizemos "por enquanto" porquê?

Muito simples: Fátima Campos Ferreira deveria ter perguntado se o corte nos subsídios irá alargar-se aos restantes trabalhadores do privado.

Obviamente que sim.

Aliás, seria insustentável manter este cenário durante uma década.

Contrariamente a uma certa lógica que por aí anda, segundo a qual os funcionários públicos devem dar graças pelo facto de terem trabalho, resta-nos dizer que é precisamente esse o pensamento que o governo quer instituir: trabalhadores contra trabalhadores, dividindo para reinar, alimentando os grandes grupos de interesses que se mantêm, especialmente nas áreas da energia, da banca e das comunicações.

Não há que dar nada em troca por nada, livrem-se desse pensamento subserviente.

De direito adquirido em direito abdicado vamos regressando ao tempo da outra senhora.

Registem o seguinte: esqueçam os subsídios de férias e de Natal durante os próximos 10 anos (pelo menos) e castiguem os agentes da troika em 2013."
Em 3 de Abril dissemos isto:
"O directório do Rx acredita que esta basta, por hoje.

Se dúvidas restassem sobre o logro ao qual este governo está a votar os Portugueses, aqui fica a verdade vinda de fora:

"A Comissão Europeia admite que o corte dos 13º e 14º meses decidida para os funcionários públicos e pensionistas em 2012 e 2013 venha a tornar-se numa medida permanente de redução das despesas do Estado."

http://economia.publico.pt/Noticia/bruxelas-nao-exclui-corte-permanente-nos-subsidios-de-ferias-e-de-natal--1540556

Por si só é demasiado difícil de digerir.

Agora falta explicar aos trabalhadores do privado, quando é que ficarão sem os 13º e 14º mês, ou pensam que a sociedade portuguesa irá suportar filhos e enteados?"
Lembram-se dos insultos que nos foram dirigidos pelos laranjas da senhora-a-branca?
E agora como é que vão continuar a fazer férias de luxo?
Rx, o que dissemos no passado prova-se no presente.




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