Adaptação de poema do tristemente
Alegre poeta.
Que agora se diz JUSTO e parece que
solitário.
Vejam como se aplica bem àquilo que em
tempos de "grandes ideais", então escreveu.
Pergunto ao povo que passa
noticias do meu vencimento
e o povo cala a desgraça
pois não tem conhecimento
Pergunto aos rios que levam
Tantas pensões à flor da água
e os rios não me sonegam
a minha pensão sem mágoa
Há quem a queira ignorada
e nem eu lhe sabia o nome
Era Emissora..... certificada
por quem quis que eu a tome
E o vento não me diz nada
Só o silêncio persiste
Nesta minha pátria parada
à beira de um povo triste
Ninguém diz nada ao povo
Se noticias vou pedindo
De mãos vazias de novo
vi minha pátria falindo
Mas há sempre uma cadeia
dentro da própria desgraça
Pois há sempre alguém que semeia
Pensões no bolso que passa
Mesmo na noite mais triste
E já em tempo de servidão
Há sempre alguém que insiste
em reprovar esta pensão
Foi ganha com esforço sério
e com grande dedicação
Em três meses de trabalho etéreo
e alguns de quotização
São assim estas personagens que vivem
de ideais traídos, quem de novo enche as estradas do País com
slogans sem sentido e sem poesia.
JUSTO não rima com nada.
A vergonha é um sentimento ou um
direito?
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