segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Braga - Despacho do RX de 12-11-12


Afinal quem é que sai mais caro?


"Bando de comedores", diz o miúdo que quer cumrpir Portugal...

"Tachistas", dizem as "ricardetes" da coligação PSD/CDS/PPM de Braga...

"Paguem o que devem", diz o psicólogo maluco que não paga impostos, nem ao jardineiro, mas que vive à grande, sem que a bota bata com a perdigota (IRS vs rendimentos declarados)...

"Não conheço o documento, mas cumpre a lei", diz o menino guerreiro de Braga...

São estes os soundbytes que têm impingido mentiras ao povo português e aos bracaresnes.

Os agentes da troika na nossa terra bem tentam mistificar a realidade, colocando os bracarenses sob um manto de medo e de ignorância, como se a miséria fosse inevitável.

Mas depois...

Depois despertamos, deixamos assentar a poeira e chegamos a conclusões deveras curiosas:

O deputado que quer cumprir Portugal aufere cerca de 5000 euros por mês, à custa do erário público, mas acusa os portugueses de serem comedores.

O psicólogo maluco quer impingir impostos criminosos a quem não tem o que comer, ao mesmo tempo que foge ao fisco através de um esquema baseado em facturas de farmácias.

O menino guerreiro sublinha que não há alternativa há austeridade e que é tempo de acabar com as fundações, mas ele próprio comeu do bom e do melhor à custa dos 35 mil euros que recebeu da Capital da Cultura, em apenas seis meses.

E logo a seguir vêm as "ricardetes", ou melhor, os tais apoiantes do messias que vai resgatar Braga das trevas.

"Vamos acabar com os tachos das freguesias!", dizem uns.

"O corte de 25 freguesias peca por defeito. Bom mesmo seria juntar tudo numa única junta com o nome de S. Ricardo Rio!", dizem outros.

A lógica é comum a todos e baseia-se numa mentira segundo a qual a Democracia é demasiado cara e que o Estado social é artigo de luxo.

Vai daí apelam à mudança de regime e à revisão da Constituição. É esta a nova máxima que eles ouviram no recreio e que agora se limitam a desbobinar. Quando questionados sobre aquelas mudanças e revisões, encolhem os ombros porque a substância não acompanha a forma, sendo Hugo Soares um desses exemplos paradigmáticos do vazio intelectual e político que corrói o país.

No Sábado passado, um dos elementos do directório do Rx folheava o Diário do Minho quando se deparou com uma notícia interessante.

Afinal de contas, os presidentes de junta que mais custam ao erário público bracarense são aqueles que foram eleitos pela COLIGAÇÃO JUNTOS POR BRAGA.

E esta, hein?

Serão esses autarcas coligacionistas os tais comedores de que tanto falavam os capangas da senhora a branca?

Serão esses autarcas coligacionistas os tais tachistas de que tanto falavam os lacaios da coligação PSD/CDS/PPM de Braga?

E como se explica que os autarcas da COLIGAÇÃO JUNTOS POR BRAGA tenham rejeitado a extinção de freguesias, contrariando a posição de Ricardo Rio?

Quanto tempo mais teremos de esperar para ouvir a posição de Ricardo Rio e da CJpB, sobre a extinção das juntas de freguesia bracarenses?

Serão a Rampa da Falperra e a ligação do campus universitário ao centro da cidade mais importantes do que esta reforma tão gravosa para os munícipes bracaresnes?

Quando o assunto não interessa, Ricardo Rio chuta para canto?

E o que dirão as "ricardetes" sobre o facto de apoiarem uma coligação que elege os autarcas mais dispendiosos para o concelho de Braga?

Será que é ou não justo que o presidente da junta de freguesia de S. Victor aufira cerca de 2500 €?

A coerência leva-nos a dizer que sim, porque se trata de um bom presidente a tempo inteiro.

Mas segundo a perspectiva dos coligacionistas, estamos perante um "comedor".

Quando se opta pela demagogia, mais cedo ou mais tarde se cai na incoerência.

Pena é que o PSD e o CDS de Braga não tenham assumido a mesma postura de outros autarcas Minhotos.

Tanto o presidente de Esposende (PSD), como o de Famalicão (PSD/CDS), são extremamente críticos sobre esta reforma. Cá pelo burgo temos um candidato que se limita a organizar conversas de café, com gente mais ou menos conhecida, para depois vir dizer que se dá com gente importante e que, afinal de contas, até tem umas ideias engraçadas para partilhar no facebook.

Como disse Marques Mendes, a isto chamamos de políticos de plástico.


Rx, a coerência acima de tudo, com toda a Confiança!

5 comentários:

  1. Comunas sabujos, vêm falar da pouca-vergonha dos deputados da nação, mas quando se fala em cortar o número de xulos, são os primeiros a opôr-se!! Mandam bitaites sobre as fundações, mas sobre a do espanhol Saramago, nem pio!! Querem desmascarar os laranjinhas e acabam a bater palmas aos que se amarram à cadeira e não querem perder o tacho!!

    A alegria dos comunas era juntar países, povos e nações: era a URSS, o Pacto de Varsóvia, a Europa de Leste, a Jugoslávia. Mesmo que não quisessem, era questão de lhes mandar uns tanques para cima deles e tudo ficava resolvido. Ainda hoje se mijam todos de felicidade sempre que ouvem a Internaciona. Mas basta que se fale em unir freguesias, e é como se lhes roubasse a vaselina!!!

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  2. Ó anibal de que xulos estás a falar?

    Destes?

    http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1939208

    É que se forem estes fica-se a saber que um deles mama mais do que 10 presidentes de junta.

    Mas se quiseres falares de xulos podes perguntar aos teus presidentes porque é que não apoiaram a fusão das freguesias deles.

    O teu blog perdeu o pio? Foram os estivadores? Cuidado porque o bragamalita anda a ser lido em Leixões.

    Joaquim Moniz

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  3. Ó Moniz, deixa de ser parvo. Então não sabes que Leixões não aderiu à greve? Lá, os comunas é como na AutoEuropa: só conseguem distribuir panfletos à entrada...

    E queres saber porque é que os presidentes PSD e PS não apoiaram a fusão das freguesias deles? Ora, pela mesma razão dos comunas: porque têm muito amor ao povinho!!! EHEHEHE

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  4. Não fazem greve mas leem.

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    1. E esfregam as mãos de contentes: à custa dos pategos camaradas, vão embolsar um prémio de produtividade record.

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