“Dá-lhes!"
Este indivíduo não pode ser presidente da câmara de Braga!
Ricardo Rio disse:
"Eu não sei se foi uma das mais violentas, mas a carga policial de ontem fica seguramente para a História como uma das mais aplaudidas de sempre das democracias ocidentais."
"Quem ficou lá, devia saber o que ia acontecer. E ao estar lá, torna-se de facto indiferente se a pessoa em questão atirou ou não atirou pedras. A sua mera presença é conivente com os actos."
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Se dúvidas restassem, estamos perante um indivíduo que defende os opressores contra o povo, de forma insdicriminada.
O directório do Rx condena os apedrejamentos levados a cabo por grupos minoritários bem identificados, mas em nenhum momento podemos aceitar que Ricardo Rio defenda o espancamento indiscriminado de cidadãos que passavam pelo local ou que estavam a manifestar-se pacificamente.
Dizer-se que quem levou pancada o merece, pelo simples facto de lá estar, é de uma filha da putice incomensurável. É algo que mancha a reputação moderada de RR.
Vindo de um indivíduo que tem nas suas listas pessoas que usaram o bens públicos para fins privados é insultuoso.
Seria caso para dizer que tendo conhecimento disso (e Ricardo Rio sabe-o), este senhor é conivente.
Ricardo Rio diz que não discute intervenções policiais como se fossem jogos de futebol, mas ainda antes desse comentário, fez uma analogia à bola (que é a única coisa de que ele deve perceber):
"Até que, quando a carga policial se inicia, um deles levanta-se e grita como se de um golo se tratasse".
Uns comentários mais à frente, diz ele com aquela lata do costume:
"Eu não discuto procedimentos das forças de segurança como opções de futebol."
Afinal em que é que ficamos?
Ricardo Rio demonstra que, em caso de vitória, os bracarense terão um presidente que rejubila com espancamentos arbitrários, actos de autoritarismo e com violações aos direitos fundamentais tais como estes:
http://sicnoticias.sapo.pt/pa
Ricaro, lê este comunicado da Amnistia Internacional e tem vergonha:
"A Amnistia Internacional condena uso excessivo e desproporcional de força contra manifestantes que protestavam pacificamente em Lisboa e pede inquérito ao Governo
A Amnistia Internacional Portugal condena o uso excessivo da força por parte da Polícia de Segurança Pública (PSP) contra manifestantes que pacificamente exerciam o seu legítimo direito de protesto, em frente à Assembleia da República, em Lisboa, no decurso da greve geral de ontem contra as políticas de austeridade.
Com base em testemunhos recolhidos pela Amnistia Internacional Portugal e informação obtida junto de meios de comunicação social e através das redes sociais, a Amnistia Internacional considera que elementos do corpo de intervenção da PSP atuaram de forma desproporcional, recorrendo indiscriminadamente ao bastão não só para dispersar mas também para perseguir manifestantes que protestavam pacificamente, tendo atingido várias pessoas com violência, sobretudo na cabeça, no pescoço e nas costas."
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São vários os relatos de cidadãos que foram agredidos sem saberem o motivo. Um sem abrigo, que estava num espaço público, ainda longe da A.R., foi brutalmente espancado por agentes. Ele que nem sequer tinha estado no local.
Um idoso de 70 anos (de 70 anos, Ricardo!), foi deitado ao chão e espancado, sem que tivesse lançado pedras.
Podia ser teu pai, Ricardo. Ou podias ser tu daqui por uns anos.
Tem vergonha, Ricardo, tem vergonha!
Agora vê a foto, Ricardo. Olha bem.
Esta "perigosa terrorista" cometeu o grave crime de passar pelas redondezas da AR à hora errada. É este o crime dela, não é Ricardo?
Repara bem, Ricardo. Rejubila e grita "dá-lhes!".
Aplaude, bebe mais um copo enquanto o teu coração palpita de gozo. Desse gozo vaidoso que te enche a alma. Anda lá, Ricardo, bate palmas.
Bate palmas perante os 40% de desempregados jovens e fala-nos da sete fontes.
Bate palmas perante os 20 % de desempregados e vocifera "dá-lhes!", ao mesmo tempo que discutes a qualidade das pedras da calçada.
Bate palmas e ri-te perante as 10 000 crianças em idade escolar que passam fome, ao mesmo tempo que negoceias mamarrachos com o dinheiro de todos nós.
Só mais uma risada, Ricardo, só mais uma.
Agora diz-nos lá, como foi o jogo de ontem?
Bom, bom era "dar-lhes", não era Ricardo?
E as couves nas traseiras dos prédios?
Era bom, mas melhor ainda seria "dar-lhes", não era Ricardo?
Queres que te relatemos mais casos de "violência" indiscriminada?
Agora sai da tua poltrona arrogante e faz um exercício de imaginação: imagina que as tuas filhas iam apanhar o metro ao cais do sodré, tal como milhares de cidadãos.
Imagina que chega a polícia, tal como chegou.
Imagina que as agridem e que as acusam de participação, mesmo que estivessem inocentes.
Ainda continuas a bater palmas, Ricardo?
Ai não? Sabes porquê?
Porque quando se trata dos filhos dos outros é fácil dizer "dá-lhes", não é Ricardo?
Sabes que mais, Ricardo? Temos vergonha que alguém como tu, alguém que cala quando lhe convém (bombeiros, freguesias), seja candidato ao que quer que seja numa Democracia ocidental.
Depois das tuas palvras, mais razões nos deste para te combatermos.
Depois das tuas palavras, será o povo bracarense a dar-te uma valente lição eleitoral, pela terceira vez consecutiva, para que de uma vez por todas desapareças da vida política desta terra.
Ricardo, fica aqui um conselho gratuito: começa a afastar-te do blogger maldito, porque mais cedo ou mais tarde ficarás toldado pela insanidade dele. Podes não perceber, mas cada vez estás mais parecido com o teu colega militante.
Rx, com toda a Confiança!
O vesgo do RX, desta feita, não tem hipótese nenhuma. É uma azar do caralho: desta vez, toda a gente viu. Todo o Portugal pôde seguir em directo, pelas televisões, o que verdadeiramente se passou.
ResponderEliminarPodem postar quantos comunicados da Amnistia quiserem, a falar dos manifestantes pacíficos que atiravam beijos e flores. Ninguém acredita.
Podem postar quantas fotos quiserem de gente a sangrar: é mais certo terem sido atingidos pelas pedras e garrafas arremessadas que pelos próprios polícias.
Podem falar dos milhares de cidadãos que iam apanhar o metro no cais do Sodré: o metro estava em greve e a estação estava fechada.
Desta feita, ninguém se deixa enganar por conversa fiada. TODOS VIRAM!!
Mas, ó RX, estás à vontade: da próxima vez que vires os sindicalistas da PSP, diz-lhes que são uns verdadeiros filhos da puta! É claro que eles já estão a par disso; mas ficam a saber também que és irmão deles...