domingo, 18 de novembro de 2012

Braga - Lembram-se da Comuna de Paris?

Miguel Macedo, com esta leva ainda não tens muito com que te preocupar, os que foram no dia 14 á A. R. ainda têm emprego. Estão feridos porque lhes foram aparadas algumas pontas.
 O problema vai ser quando aqueles que estão a passar mesmo mal, se poserem de pé, aqueles que não sabem o que é um salário faz anos, que já deixaram de receber subsidio de desemprego á meses, aqueles que deixaram de estudar e não encontram trabalho, aí sim vais ter de te preocupar. Não vais ver, meia dúzia de caralhos a atirar pedras á policia e uns milhares a assistir.
 A porra vai ser quando tiveres meia dúzia a assistir e uns milhares a atirar pedras.
 
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COMUNA DE PARIS NA WIKIPEDIA
 
A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante a invasão por parte do Reino da Prússia.
A história moderna registra algumas experiências de regimes comunais, impostos como afirmação revolucionária da autonomia da cidade. A mais importante delas — a Comuna de Paris — veio no bojo da insurreição popular de 18 de março de 1871. Durante a guerra franco-prussiana, as províncias francesas elegeram para a Assembleia Nacional Francesa uma maioria de deputados monarquistas francamente favorável à capitulação ante a Prússia. A população de Paris, no entanto, opunha-se a essa política. Louis Adolphe Thiers, elevado à chefia do gabinete conservador, tentou esmagar os insurretos. Estes, porém, com o apoio da Guarda Nacional, derrotaram as forças legalistas, obrigando os membros do governo a abandonar precipitadamente Paris, onde o comitê central da Guarda Nacional passou a exercer sua autoridade. A Comuna de Paris — considerada a primeira república proletária da história — adotou uma política de caráter socialista, baseada nos princípios da Primeira Internacional dos Trabalhadores.
 

3 comentários:

  1. Até tinha piada, ver a paneleiragem a arrebentar com a Assembleia da República no dia mais importante para os monárquicos.

    E ainda mais piada tinha ver aquela cambada de drogados anti-normais a tentar fazer qualquer coisa de útil num dia feriado...

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  2. No dia em que esse acontecesse ficavamos fudidos e era a selva. Começava tudo a ajustar contas uns com outros.

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  3. A luta dos estivadores é de todas as lutas aquela que mais condições tem para derrotar o governo e de desmascarar a estratégia de camuflagem no défice por intermédio das exportações. A realização de uma manifestação internacional de estivadores em Lisboa é dos actos de solidariedade mais bonitos que testemunhei nos últimos tempos e uma resposta à altura do sector em nome da sua luta, mas também em nome da luta de todos os outros trabalhadores e desempregados. Bem hajam!

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