Braga - Despacho do RX; "As suas adivinhações"

Possível desagregaç​ão da Coligação Juntos por Braga.Grande notícia Rx!

 Em Braga omite-se, o directório do Rx divulga!
Apesar de ser um dia com muita matéria jornalística para analisar, o directório do Rx destaca uma informação pela qual já se aguardava:
Fonte: Correio do Minho
"Na última reunião da Comissão Política Concelhia de Braga do CDS-PP, José Santos da Cunha (na foto anexa) apresentou-se como candidato a liderar uma lista autónoma do CDS-PP ao Município de Braga, nas próximas eleições autárquicas, assumindo assim a ruptura com quaisquer eventuais coligações.
 Para tal solicitou a marcação de Plenário Concelhio para submeter a votação interna a sua proposta.
 Esta candidatura deverá também merecer o parecer favorável dos órgãos Distritais e Nacionais do CDS-PP, em detrimento da opção do CDS-PP se apresentar em coligação."
Esta é, porventura, uma das  notícias de maior relevo nos últimos meses e que, tal como esperado, vem confirmar a desagregação da Coligação fachadista Juntos por Braga.
Constituída sobre um  "ninho político" que se despreza, esta coligação transgénica congrega neo-liberais (PSD), saudosistas do tempo da outra senhora (CDS) e adeptos do tempo da inquisição (PPM).
Na verdade, tanto o CDS como o PPM são completamente desprezados no seio do PSD/Braga, servindo apenas de capachos à imagem dourada do menino guerreiro.
Fontes do nosso directório, oriundas do CDS, dizem-nos que o ambiente de desconfiança é enorme e que a coligação se mantém por um pentelho.
Alguns defendem que ainda se vai a tempo de encontrar um verdadeiro líder, enquanto outros esperam que a derrota em 2013 não seja demasiado grande.
Da parte do PPM, chega-lhes o enclave de Fraião.
O actual momento do país, governado por um executivo que tem condenado Braga à miséria, é outro dos motivos que levam ao baixar de braços das hostes coligacionistas.
Todos esperam que as eleições autárquicas sejam o momento ideal para castigar o PSD, com consequências para as candidaturas locais.
As obras da pseudo regeneração urbana e a pseudo capital da juventude também servem de engodo ao analfabeto povo de Braga.
Mas segundo informações mais precisas, o negócio das instalações da Fábrica Confiança foi a gota de água que levará a Coligação na enxurrada.
Por fim, também existe um enorme desconforto de algumas personalidades coligacionistas contra o apoio implícito de alguns membros da Senhora-a-Branca a um conhecido blog terrorista que tem afastado o eleitorado de esquerda que votou em Rio, nas últimas eleições.
A equipa do Rx sempre defendeu que quem se apregoa como o bastião da moral acaba por colocar-se num patamar demasiado elevado e exigente.
A partir desse momento, qualquer rajada de vento servirá para o derrube.
Gente impoluta não pode estar rodeada por vigaristas e oportunistas.
Gente séria não pode fechar os olhos ao que se passa em algumas instituições, por mero calculismo político.
E uma coisa é certa: ao calar-se sobre o caos vivido nos Bombeiros Voluntários de Braga, R.R.trocou vidas por votos.
Já para não falar das incoerências e da arrogância com a qual Rio sempre lidou com esta questão.
No final, fica um cartaz com uma carinha jovem e imberbe, sem substância política, incapaz de perceber a essência desta terra, alheado de um mundo real que a elite que o rodeia despreza.
Recordam-se do que eles dizem sobre os bracarenses das freguesias rurais?
A total impreparação política de R.R.levou-o a cair em engodos dignos da carochinha.
O caso Confiança é paradigmático e não foi por falta de aviso que R.R.ficou mal na fotografia.
Se o caso fosse um sucesso, seria sempre a câmara a reclamar os louros, mas se desse para o torto, seria a Coligação o principal alvo de críticas.
Muitos anos de política permitiram que Vítor Sousa se ficasse a rir e ainda hoje acreditamos que todo o imbróglio se tratou de uma armadilha em que o ingénuo político R.R.caiu.
Embora o PPM esteja em silêncio (na verdade, estes tipos estão apenas atrelados, pouco contando para as decisões, exceptuando na junta de freguesia de Fraião), o CDS tem demonstrado um claro desconforto relativamente às sucessivas intervenções de Rio.
Pouco ou nada são considerados e o processo de escolha do candidato às eleições de 2013 é o exemplo cabal disso mesmo.
A decisão foi tomada por um núcleo restrito do PSD/Braga, dexando de parte outras figuras mais emblemáticas, tal como Firmino Marques.
Ninguém compreende, especialmente no CDS, que quem perde duas eleições consecutivas possa ser alternativa a uma terceira.
O nosso directório congratula-se com um eventual derrube da CJpB por uma simples razão: no momento em que R.R.foi chamado a colocar-se ao lado da cidadania, contra a situação denunciada numa conhecida instituição da cidade, o líder coligacionista optou pelo pragmatismo político, deixando cair uma "casa" que tanta falta faz ao socorro dos Bracarenses.
Quem se apregoa como exemplo da ética e da moral não pode falhar de forma tão clamorosa.
A derrocada no seio da coligação deixará o eleitorado disperso, permitindo que a esquerda recupere parte de um eleitorado que se iludiu, em 2009, com a direita.
Será esta a melhor oportunidade para obrigar o PS/Braga a governar com respeito pela oposição, já que não se afigura uma maioria ao candidato pós Mesquita Machado.
Neste cenário, será previsível que a esquerda tenha uma importante palavra a dizer, no que diz respeito ao próximo executivo, não sendo previsível uma interacção entre PS e PSD.
Se a coligação se mantiver, será por incapacidade para assumir uma nova estratégia, porque neste momento quase ninguém acredita no projecto.
Aliás, sobre o projecto pouco ou nada se fala.
Reparem que já não se fala em Coligação Juntos por Braga mas apenas no seu representante, como se tudo começasse e se esgotasse nele.
Uma espécie de querido líder.
Quando um projecto depende tanto da imagem de uma só pessoa é sinal que pura e simplesmente não existe estratégia.
Pelos vistos, o CDS/PP de Braga já percebeu isso mesmo...
Esperam-se novos desenvolvimentos e asseguramos que o nosso directório está em posição de obter informaçõe privilegiadas que serão dadas a conhecer aos bracarenses em primeira mão.