domingo, 2 de dezembro de 2012

Braga - Acabou a 2ª Série, viva a 3ª. Já nos podemos encontrar basta seguir a pista que segue:

Caros amigos;
Acabou a 2ª Série, viva a 3ª. Já nos podemos encontrar basta seguir a pista que segue:

Braga - Saldo a a transportar da 2ª para a 3ª Série do Farricoco



 
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Braga - O programa segue dentro de momentos

Este Blog está temporáriamaente em manobras técnicas, estamos á espera de um carregamento de pinhas para o Fogaréu.
Até já.

Braga - De um Leitor; "Gastassem menos, parolos"

1 comentário:


  1. Os PAROLOS que DESTRUIRAM PORTUGAL

    A dívida do nosso país pode ter muitas causas. Endógenas e exógenas, micro e macroeconómicas, conjunturais ou estruturais. Há todavia um traço comum que, a meu ver, é a principal causa do estado a que chegámos, independentemente das dificuldades que todos os países enfrentam, da crise internacional e de tudo o resto que gostam de nos vender.

    A causa de que falo é simples e nada tem de rebuscada: o nosso país tem sido governado por um grupo de pacóvios com tiques de parolo. Os novo-riquismo da política portuguesa é sem duvida o maior cancro da democracia partidária.

    O dinheiro público, quando gasto de forma racional, não é contabilizável. A boa utilização destes recursos traduz-se em melhorias que, direta ou indiretamente, permitem à sociedade manter níveis de desenvolvimento elevado. E só com desenvolvimento o crescimento pode ser sustentável. E o pior é que isto nunca aconteceu neste país.

    De que serve construir dezenas e dezenas de autoestradas se não temos dinheiro para nelas circular, nem tão pouco para as pagar ou sustentar? O maior centro comercial da europa? A maior ponte da europa? E ter alguma coisa à nossa medida, não pode ser? É coisa de pobre? De que serve gastarmos milhões em formação se não temos empregos? E aeroportos sem aviões? E dezenas de estádios de futebol às moscas? E escolas sem alunos? Submarinos ou cortes na saúde? Tanques ou reformas? E parcerias feitas para o Estado ser prejudicado? Privatizações em cima do joelho? E os dinheiro que jorrou da UE durante décadas, em que foi investido? Snack bares atrás do sol-posto? Jipes para passear nos montes alentejanos? Não querem gastar a próxima tranche da Troika em plasticina e paus de giz? Quem gastou o que não devia? Quem gastou o que não tinha? Quem gasta o que não tem? Que futuro pensavam estas alminhas iluminadas que iriamos ter? Imbecis.

    A forma abusiva, parola, irresponsável, impune, pacóvia, descontrolada, despesista, acéfala e em muitos casos socialmente 'criminosa' como sucessivas gerações de governantes têm vindo a desbaratar o património de todos, os bens e o dinheiro que deveria ser alvo de uma gestão cuidada e rigorosa, é a principal causa do estado de falência em que estamos. O novo-riquismo, a falta de visão, a falta de formação, qualidade e competência dos políticos portugueses é a principal causa desta crise. A génese desta crise é política. Mas infelizmente a irresponsabilidade destas pessoas é directamente proporcional às responsabilidades exigidas pelos mesmos aos portugueses, com as quais são permanentemente confrontados, sem terem culpa alguma. Comemos e calamos.

    Gastassem menos, parolos

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Braga - Ver no Facebook


N. F.: De momentos estamos impossibilitados de usar imagens, o programa segue dentro de momentos

Como é? O negócio do Ouro não paga impostos?


            Farricoco Fogaréu

    Se fosse de Cascais a Lisboa não terminava

            Farricoco Fogaréu

    É oleo de figado de bacalhau senhor, é oleo de figado de bacalhau!


    O refrão popular "agarra que é ladrão", vai ser substituido por "agara que é policia"?


    E parece que Arcada Nova se prepara para fazer o mesmo!

            Farricoco Fogaréu

    A imagem do despacho do R Xis

Braga - De um Leitor. "O bochechas que se cuide"

  1. Hoje é dia de mais opinião ordinária e habitual. Ordinária, porque finge que nasceu ontem. Habitual, porque é palavra de donos disto, arrogados donos morais e institucionais disto-Portugal. Só os que se concebam donos do Regime, como Soares, se alarmam sobremaneira com o confisco que lhes sucedeu impensável também a eles: cansativamente, pronunciam-se sobre a Europa, sobre o País, mas o País suporta mal quer o Fisco Brutal quer o trajecto sanguessuga desses pais e herdeiros imorais do Regime. Ordinária, porque não disfarça os seus intentos pessoalíssimos, a busca na secretaria «Demetir, demetir e demetir!» da desesperada reversão dos prejuízos causados pelo recuo governamental dos apoios à Fundação. Habitual, porque o rei intocável, jarra melindrosa do Regime, não se enxerga: olho para o crepuscular Mário Soares e penso no Dâmaso Salcede que Eça pintou: a mesma figura, a mesma ridícula obsessão por si mesmo inexistente e pelos modelos estrangeiros, mas que nem em França hoje encontram guarida e defensor. Quem haveria de ousar beliscar essa Estátua Ambulante à Glutonaria e ao Privilégio de Estado?! Sobre a situação portuguesa, a Vetusta Múmia Soares descobre que não vai mal. Vai péssima. «Piora, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano.» Porquê? Porque o actual Governo está no poder. A Múmia apela a que observemos as estatísticas. Sim, nada melhor que estatísticas para comprovar a aguda capacidade de observação de uma Múmia. Nada como imputar inteiramente ao Governo a situação. Mas há mais. Este Sacerdote Vestal Mumificado sugere que o Governo vai dividido [dividido, não, «devedido»]. Ora, não importa se é verdade. Importa o facto de ser a Múmia a dizê-lo. Ser ela a pronunciar-se sibilina só pode representar estar o interesse geral do lado oposto, para não falar da derrota do argumentário devido à nula idoneidade do argumentador. Sim, porque já toda a gente sabe que o Governo vai impopularíssimo e que cometeu erros e que tem aselhas e que obedece à Merkel, e que é um porta-estandarte do EuroGrupo e da defesa do Euro-Moeda, e obedece ao FMI, ao BCE, e ao diabo que o carrega. Mas há mais Portugal para além do Governo, um Portugal que Soares, o seu Legendário Umbigo, a sua inenarrável Omertà Favoritista, não conhecem. Há, pelo menos, uma longa caminhada sugadora nas costas do sugador, dono de um sugadouro, uma história de ganância cujo nome por acaso é Soares. Uma Múmia que pactua com e abraça um Ladrão, hoje feliz e intocável em Paris, não tem moral para escrever acerca de demissões nem para arrogar-se em consciência da Nação. Não deveria debitar. Por pudor. Se há uma reserva moral da Nação, está em silêncio, está em agudo sofrimento moral, estomacal, físico, espiritual. Quem fala e opina pelos megafones dos media com imoderação pornográfica é a Reserva Imoral da Nação, a parte mais rapace e bem sucedida em saciar-se e cevar-se dela, de todos nós, ao longo das últimas décadas. Mas há mais. O Imponderável Soares, que sempre foi uma piscina de veneno, diz que Paulo Portas deseja abandonar este Governo. Até pode ser verdade, mas vindo do Imponderável Mário soa a dejecto gratuito, àquele tipo de boca só para meter nojo. Diz a Majestática Paralisia que «o PSD, se não me engano, são hoje dois Partidos: o que aprova a política do Governo (muito minoritário) e o que a desaprova totalmente, embora por razões diferentes (maioritário).» (1/3)
  2.  
  3.  
  4. Até pode ser verdade, será até mesmo verdade, ok, pronto, é verdade, mas vindo da Suma Paralisia Egolátrica soa a diarreia e a mal intencionado postulado zarolho, até porque há também dois PS: o PS do Memorando, assinado, repito, assinado; e o PS dos Galamba, dos Rapazolas Pedro Marques e Basílio, disposto a rebentar com isto, desde que lhe caia no colo o Poder e todos os dividendos políticos que deveriam estar a zeros, se houvesse uma réstia de dignidade, memória e brio neste eleitorado encornado. O que faz Sua Alteza Dom Soneca Soares, na sua majestosa impostura monumental?! Chantageia! «Demetir». Chantageia com a face dolorosa dos factos. Chantageia com a face negra da Hora, mas com todos os ovos da insídia colocados no grande cesto dos seus intuitos e objectivos pessoalíssimos. Mas há mais. O Inaudito e Indescritível Soares cita o caso do ministro mais livre, mais sábio, mais bravo e independente deste Governo, Álvaro Santos Pereira. Toda a gente sabe que as vaias não são critério de justiça nem de avaliação digna de confiança. Álvaro, que não precisa da Política para nada, ao contrário de Soares, que alicerçou no Estado todo o seu poder pardo, Padrinho de milhares de afilhados, alerta com coragem para os perigos do excesso de austeridade, mas não o faz no patamar populista e demagógico de Sua Alteza ou do célebre parvalhão que timona o PS. Fá-lo leal e construtivamente. E que conclui o Papa-Lagostas do Socialismo Aristocrático? Isto: «Quer dizer, boa parte do Governo Passos Coelho não se entende entre si.» Mas já não se vive na divergência criativa, mesmo e sobretudo num Governo?! E o que pensa a Troyka do que pensa o Álvaro ou do que desejam os portugueses garroteados pela austeridade?! A velhice, caro Relíquia Soares, que poderia ser para si um espaço de pacificação e luminoso equilíbrio, não passa de um tinir avarento e erróneo. A velhice é fodida! Mas há mais. Sua Altíssima e Perspicacíssima Sondante Pessoa, Soares, afere o que «a esmagadora maioria dos portugueses pensa» do Governo Passos Coelho e de ele próprio, Pedro Passos Coelho. (2/3)
  5. E note-se como é sujo e traiçoeiro a Vetusta Entidade em Forma de Sonda: porque, diante do pensamento geral sondado como devastador sobre o incumbente Passos [que de facto mentiu, que falhou, que crudeliza o que é cruel e não suaviza o que não é suave], «seguramente que há muito teria tido a honradez de se demitir» [demitir, não, «demetir»]. O País não aguenta esta merda nem merdas como este Oráculo Caga-Tacos: todos os freitas, todos os soares e todos os outros que desfilam iguais, opinam o mesmo, acordados de repente no meio do grande incêndio que na verdade acalentaram, soprando, peidando o seu metano odioso, apoiando incendiários ainda piores, mentirosos, intrujões, criminosos, que não escapariam ao crivo do sistema penal mais pilantra de uma República Pelintra Africana qualquer. Agora é tarde. Para os devidos efeitos, o Orçamento para 2013 vai consumar-se aprovado, inaugurando uma safra inaudita de devastação honrosa. Pagar-se-ão muitas dívidas. Sanear-se-ão muitas Empresas Públicas com défices acumulados. A Vetusta Calamidade Facciosa Soares termina o seu lençol no Diário de Notícias, recordando que o medo grassa por aí. Sintomático. Sob o signo do medo e da desorientação, do sem saber o que fazer ou para onde podemos ir, temos Sua Excelentíssima Excrementícia Paz d’Alma a agoirar, introduzindo o seu grãozinho de cocó de Esquerda Radicalóide [repleta de futuro tumular] na pesada cruz geral. Uma vez mais, por amor de si mesmo e dos seus interesses, olha implorativo para o Presidente da República e para o Tribunal Constitucional, na esperança de que daí lhe venha o alívio [«demetir, demetir e demetir»] que não encontra na bojudíssima e antiquíssima conta-cacho bancária. E termina, ominoso, vácuo, parlapatão, recordando que o «Governo está cada vez mais impopular (se é possível) [...] se teimar em continuar como tem estado, vai acabar muito mal. O desespero leva à violência, como a história nos ensina.» Conviria lembrar aqui o Dr. Ominoso Soares que todos queremos que o Governo se foda, termine mal ou termine bem, desde que alguma coisa se aproveite do País e para o País, que não começou só agora a ser comido por lorpa. Pergunte-se, aliás, o Excelso Soares o que nos fez a sua prole, o que preparou para nós essa prole-bando, o mais rasca e mais reles de políticos ditos socialistas.(3/3)

Braga - Dos Leitores

2 comentários:


  1. Caro Farricoco:

    Hoje num artigo de opinião no DM(última página), vem um artigo muito interessante o qual muito resumidamente o exponho aqui:
    "A substituição das lajes no centro histórico de Braga:
    Para onde vão os camiões com milhares de toneladas de lajes que pertencem à cidade?!
    Respondeu Mesquita Machado à saida de uma reunião camarária:
    - As lajes estão guardadas para serem utilizadas quando fôr necessário!"

    Agora digo eu, já todos sabemos que as pedras não falam e que várias peças(em pedra e não só) do património bracarense têm desaparecido ao longo dos anos...só que agora está-se a levar ao extremo esse mesmo acto com o pretexto das obras que últimamente se fazem em algumas artérias desta Bracara Augusta.
    Agora entrando no campo da "ficção" se essas pedras tivessem um chip de localização certamente elas iriam aparecer em algumas quintas e afins de quem só se interessa por si mesmo e não pelo desenvolvimento correcto desta cidade de Braga.
     
  2. O resultado de um País que andou e anda sem rei nem rock desde 74 é o que move os Estivadores ou qualquer outra classe de trabalhadores quando passam para lá das marcas (que são as de prejudicar os outros em larga escala) sem que nada de mais aconteça a não ser as cedências e a incompetência da solução.

    É um caso vergonhoso este mas fica bem aos incompetentes que nos a espaços e rotativamente querem governar (governar-se).

    São como os estivadores, maquinistas , etc etc primeiro eles e depois os outros.

    Devia ser resolvido com justeza e sobretudo com firmeza numa época em que anda metade do Povo a ver se tem dinheiro para comer e emprego por um dia.

    kácus

Braga - Despacho do C. Miguel de 28-11-12

Chegou a altura de escolher entre mais impostos ou mais deste "Estado social" - Público 2 NOV 2012

Chegou a altura de escolher entre mais impostos ou mais deste

" Estado social "

Por José Manuel Fernandes
O debate devia ter começado há ano e meio, mas é melhor tarde do que nunca. E chegamos a ele por causa do cansaço com tantos impostos

O jornalista, proclamou solene o douto professor universitário, é "um funcionário da Humanidade". A frase é bonita, soa bem e a Fátima Campos Ferreira não deixou de acenar com a cabeça. Infelizmente, a frase não quer dizer nada. Nem responde ao que devia estar a ser discutido naquele Prós e Contras: se o jornalismo é importante, como é que o pagamos? É que eu, por exemplo, não me estou a ver a ir pedir o meu cheque às Nações Unidas.

O nosso espaço público está cheio de frases como aquela: grandiloquentes, capazes de arrancarem aplausos às plateias, mas mistificadoras, quando não abertamente idiotas. Lembram-se, por exemplo, de quando se andou para aí a glosar a ideia de que "o lugar onde se nasce nunca devia morrer" a propósito da Alfredo da Costa? Também era uma frase bonita, que dava títulos lindos, mas tão disparatada como capaz de bloquear qualquer debate racional.

Mais recentemente, o país comoveu-se com um enfermeiro que pediu ao Presidente que não criasse um "imposto sobre as lágrimas e muito menos sobre a saudade" e sucederam-se programas indignados sobre essa indignidade que seria ter de emigrar. Em momento algum, talvez em nome das tais lágrimas e da tal saudade, vi alguém interrogar-se sobre o facto de o número de enfermeiros em Portugal ter duplicado entre 1999 e 2010 (ver Pordata) e de, ao mesmo tempo, se terem multiplicado os cursos superiores de Enfermagem (muitos criados para satisfazer clientelas locais) que lançam para o mercado de trabalho milhares de profissionais que o sistema de saúde já não consegue absorver. Nada disso. O que dominou foi outra frase grandiloquente: "Estamos a perder a geração mais qualificada de sempre". É possível, mas de novo ninguém se interroga sobre se essa geração terá as qualificações certas ou se, em muitos casos, não se fica pelas qualificações que foram mais convenientes às carreiras dos senhores professores universitários.

Confesso que eu, "funcionário da Humanidade", tenho cada vez menos paciência para a esquizofrenia destes discursos que saltitam de emoção em emoção sem nunca colocar os pés na terra. É que isso tem um custo muito pesado quando chega a altura de perceber que caminho seguir.

Ferro Rodrigues, na intervenção que fez no encerramento do debate parlamentar sobre o Orçamento, acusou o Governo de "tentar pôr a classe média contra o Estado social". Há uma certa verdade nesta afirmação, mas não aquela a que o antigo líder do PS queria chegar. O que está a colocar a classe média contra o Estado social são os impostos que vão ser pagos em 2013. Essa é que é a grande novidade da actual realidade orçamental e política: pela primeira vez em muitos, muitos anos, começa a ficar evidente que, para mantermos o actual Estado social, temos de pagar impostos e mais impostos e mais impostos. Talvez tenha sido essa a perversidade (ou a inteligência) do ministro das Finanças: tornar evidentes, nos bolsos da classe média, os custos do Estado que temos.

Num país menos esquizofrénico e com menos tendência para se deixar embalar em frases sonoras, a famosa discussão sobre as funções do Estado - com ou sem "refundação" pelo caminho - há muito que se teria iniciado. E ter-se-ia iniciado exactamente pelo Estado social, não fosse o tema ser tabu.

Esta discussão devia ter sido lançada pelo Governo há ano e meio, mas se calhar só vai ser possível porque esbarrámos no muro dos impostos. Já em 2004, o infelizmente desaparecido Ernâni Lopes, ministro das Finanças no momento de aperto de 1983/85, disse que "o modelo social europeu ou muda ou desaparece". Foi numa entrevista a este jornal e não podia ter sido mais claro: "Não podemos esquecer que toda a lógica do modelo social europeu saiu de um período excepcional da História, que vai de 1947 a 1973, durante o qual o PIB das economias desenvolvidas cresceu cinco por cento ao ano, consistentemente. Isso hoje esqueça..."

Exacto então, ainda mais exacto hoje. Mas, até hoje, assumindo a posição confortável de "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas", a opinião pública e a maioria dos que fazem opinião não quis saber. Ainda hoje há quem se recuse a aceitar que acabaram de vez os anos gloriosos do crescimento económico exponencial. Há mesmo quem, como um dos responsáveis pelo buraco em que estamos enfiados - o antigo secretário de Estado adjunto do Orçamento nos governos de Sócrates, Emanuel Santos -, escreva livros a defender esse tal quimérico crescimento. Um quarto da nossa dívida pública, mais de 50 mil milhões de euros, foi desbaratado entre 2008 e 2010 pelos governos em que ele participou precisamente a tentar estimular o tal crescimento, mas a única coisa que cresceu foram as dívidas, os juros e, vê-se agora, a teimosia de quem não quer mudar nada.

Durante anos, os portugueses ficavam furiosos de cada vez que fechava o mais pequeno e desajustado serviço de saúde, a escola mais isolada e inapropriada ou a esquadra de polícia mais podre. Os portugueses - sobretudo os portugueses da classe média - estão agora furiosos com o Governo por causa dos impostos. Ainda é um sentimento confuso, mas é uma mudança de estado de espírito que até Ferro Rodrigues foi capaz de perceber. E quando se está furioso com os impostos fica-se muito mais intolerante para com os gastos do Estado, mesmo quando estes são no Estado social.

É por isso que o PS hesita na retórica que há-de utilizar, uns dias mais inclinado para a esquerda ululante que diz não a tudo, outros dias tentado a não quebrar todas as pontes com o centro-direita e a troika. Mesmo assim, não acredito que o PS possa ficar de fora de um novo consenso derivado desta dura realidade de que "não há dinheiro", ou pelo menos não há dinheiro para tudo. Mas não estou optimista quanto ao rumo da discussão.

Contudo, é bom ter consciência de como é estreito o nosso caminho e como pode ocorrer um desastre ainda bem pior do que o Orçamento de 2013. Ouvi, por exemplo, a esquerda ululante repetir, dentro e fora da Assembleia, que não devemos pagar os juros da dívida (a taxa média dos nossos juros está nos 3,5%, mas há quem considere isso usurário e especulativo) e que, desde que os impostos paguem os salários e as pensões, podemos dispensar o "financiamento à economia, que não é mais do que financiamento aos bancos". Pior: senti que essas teses tinham acolhimento junto do jornalismo de microfone estendido e neurónios bloqueados, assim como de sectores do PS. E pasmei.

As pessoas talvez não saibam, mas na Grécia o Estado social não se está a desmoronar porque o Orçamento transferiu menos fundos para a saúde, por exemplo - os cuidados de saúde estão a cair a pique porque ninguém empresta dinheiro aos gregos, estes já nem remédios conseguem comprar às farmacêuticas e vão fazer fila de madrugada para as farmácias para comprarem alguma das raras embalagens que lá vão chegando. Se Portugal seguisse os cantos de sereia dos que se indignam contra o "financiamento da economia" chegaria muito depressa ao mesmo desastre: ainda se extorquiriam impostos para pagar os salários de médicos e enfermeiros, mas não haveria medicamentos ou intervenções cirúrgicas. O Estado social não se reformaria, entraria em colapso. E nem sequer os mais impostos que viriam a seguir nos salvariam.

Talvez fosse desejável ter esse debate noutras condições políticas e com um Governo com mais autoridade, mas é o que temos. Tal como temos um PS balcanizado e a esquerda arcaica de sempre. Nós somos nós e a nossa circunstância, e a actual circunstância empurra-nos, ao menos, para o debate há muito adiado. Ainda bem, acrescenta este "funcionário da Humanidade".

Braga - Desp+acho do Xis em 28-11-12


100 000 desemprega​dos e 40 000 empresas insolvente​s nos currículos desta gente (com foto).


Bracarenses, estes são alguns dos responsáveis pela destruição do nossos país e da nossa terra.

Estes são aqueles que prometeram não subir impostos, em troco do vosso voto.

Estes são aqueles que prometeram não retirar os subsídios de férias e de Natal, em troca do vosso voto.

Estes são aqueles que prometeram não retirar os apoios sociais, em troca do vosso voto.

Olhem bem, reparem no sorriso deles.

São eles os responsáveis por um orçamento que deixa os nossos filhos com fome.

São eles os responsáveis por um orçamento que fecha as empresas onde trabalhamos.

São eles os responsáveis por políticas que trazem miséria às nossas casas.

Reparem bem no sorriso estampado nos rostos deles.

Por causa deles, milhares de jovens abdicaram do sonho de estudar.

Bolsas não atribuídas, propinas aumentadas.

São eles os responsáveis.

Lembram-se deles? Da campanha que eles fizeram? Do que prometeram?

Agora olhem bem para os vossos filhos, bracarenses. O que lhe irão dizer no Natal, quando a mesa estiver vazia?

O que lhes dirão em Janeiro, quando o frigorífico ficar deserto com o aumento de impostos?

Reparem bem e nunca se esqueçam:

Esta gente traz no currículo 100 mil desempregados e o encerramento de 40 mil empresas.

Em 2013 teremos a primeira oportunidade para lhes dizermos o que pensamos e sentimos.

Aqui ficam os nomes dos deputados eleitos pelo PSD e pelo CDS, no distrito de Braga, que votaram favoravelmente este orçamento:

Fernando Negrão, Altino Bessa, Clara Marque Mendes, Hugo Soares, Francisa Almeida, Graça Mota, Jorge Paulo Oliveira, Nuno Reis.


Rx, com toda a Confiança
( Caro Xis, não tenho espaço para a foto, vou colocá-la no Facebook)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Braga - Ver estes assuntos no Facebook


            Farricoco Fogaréu


            Farricoco Fogaréu

    Oh Jorge tem de voltar a ser nobre? Então é o teu reconhecimento que vai por aí uma grande vigarice. Dito por quem é, estamos falados.

Braga - Despacho dp C. Miguel

SALÁRIOS MÍNIMOS NA EUROPA
Manipulação ou desonestidade intelectual?
O CHICO ESPERTO:

Braga - Despacho do XIS de 27-11-12


Quando a bota (não) bate com a perdigota III


Que raio de coligação transexual é esta que não consegue ter uma opinião conjunta sobre um assunto tão premente?

A coligação juntos por Braga é constituída pelos agentes da troika em Portugal (PSD e CDS), bem como por um espécime raro denominado por PPM.

Já se sabia que o desnorte no seio da coligação PSD/CDS/PPM em Braga era grande, mas depois da propalada reforma autárquica deu-se a implosão total que redundará na terceira derrota consecutiva do menino guerreiro.

Já não bastava a posição cabal dos presidentes de junta coligacionistas contra a extinção de freguesias...

Eis que o PPM deu o golpe final numa coligação fachadista, desnorteada, sem programa político conjunto e coerente.

Será que ninguém lhes disse que uma coligação implica união e posições unívocas?

Tudo isto deriva de uma falta de liderança gritante, por parte de alguém que se limita à foto de circunstância, desprovido de um conteúdo político que se rege por meia dúzia de ideais giras.

Basta ler as posições políticas do PPM sobre esta questão:

"O PPM na figura de Manuel Beninger, vice-presidente do partido, em declarações ao ComUM, diz que esta proposta "retira às populações rurais o órgão do poder político mais próximo para a sua defesa e resolução de problemas".

http://ppmbraga.blogspot.pt/2012/03/os-populares-monarquicos-nao.html

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Assim, o P.P.M. propõe a esta Assembleia Municipal que se aprove o seguinte Projecto de Deliberação:
A Assembleia Municipal de Braga delibera pronunciar-se pela manutenção do actual mapa autárquico do Município de Braga, composto pelas suas 62 freguesias.
Manuel Beninger
Grupo Municipal do P.P.M.
na Assembleia Municipal de Braga
12.10.2012
[Aprovado. Votos a Favor: PS, CDU, BE, IND., PPM e Todos os Presidentes de Junta de Freguesia; Contra: PSD e CDS

http://ppmbraga.blogspot.pt/2012/10/pronunciamento-da-assembleia-municipal.html


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Como é que esta gente quer governar Braga quando nem eles próprios se sabem reger?

Que legitimidade tem esta gente para criticar a sarrabulhada na sede da 31 de Janeiro, quando cada um dos partidos da coligação puxa para seu lado?

Bracarenses, é isto que queremos para a nossa terra?


Fiquem com este post do blog MaquiABEL & J.B.


15 NOVEMBRO 2012

"O dilema da coligação “Juntos por Braga”

A Assembleia Municipal de Braga aprovou, em reunião extraordinária, a manutenção do mapa das sessenta e duas freguesias do concelho de Braga, com os votos de todos os presidentes de junta de freguesia, repito, de todos os presidentes de junta e dos deputados das bancadas do PS, da CDU, BE e PPM. Ou seja, uma claríssima maioria foi favorável à manutenção das sessenta e duas freguesias de Braga, numa clara rejeição da Lei da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, aprovada na Assembleia da República com os votos favoráveis da coligação de governo PSD-CDS/PP.


Ora o pronunciamento a favor da manutenção do mapa de freguesias de Braga, tal como está, pela Assembleia Municipal de Braga, contrariado apenas pelos votos das bancadas do PSD e do CDS/PP, levanta um problema sério à coligação “Juntos por Braga” e que urge rapidamente esclarecer: De que lado está a coligação? Do lado das freguesias, ou do lado do governo? É que a posição de voto, quer no executivo camarário, quer na assembleia municipal, está em flagrante contradição com o voto dos autarcas de freguesia da coligação “Juntos por Braga”. Então em que ficamos? É que as populações das freguesias de Braga querem saber, muito legitimamente, de que lado está o líder da coligação “Juntos por Braga”. Se está com elas ou se está com uma lei que ele, ironicamente, classifica como “uma má lei”. E é nesta teia de contradições que os partidos da coligação, PSD e CDS/PP, e o próprio líder e candidato à Câmara de Braga nas eleições de 2013 têm “navegado”.


Para já ficamos a saber que o líder da coligação, diz que a lei é má, isto para tentar agradar às freguesias, mas no entanto defende a sua aplicação, apesar de má, repito, para agradar ao governo do seu partido. Ou seja, os bracarenses na sua sincera sabedoria já perceberam que o candidato da coligação “Juntos por Braga” à Câmara Municipal, num circense jogo de cintura, quer agradar a “Deus e ao diabo”. Mas o líder da oposição “Juntos por Braga” devia ser uma pessoa avisada e saber que, como se diz em Mateus 6:24, “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro”.


Portanto, toda e qualquer argumentação que tem vindo a ser expendida pela coligação “Juntos por Braga” sobre esta matéria não deixa de ser um exercício do ridículo político, e já agora devolva-se a acusação de estar a “gerir demagogicamente este processo, com base num mero taticismo eleitoral”.


Mas este não é o único “pecado” da coligação “Juntos por Braga”, ou seja, a falta de lealdade para com as freguesias do concelho de Braga e as suas populações. É também a questão da relação de confiança política entre o líder da coligação “Juntos por Braga” e os presidentes de junta e demais eleitos pela mesma coligação nas freguesias.


O voto na última assembleia municipal dos presidentes de junta da coligação “Juntos por Braga”, tem uma consequência política importante. Em nome dos fregueses que os elegeram, têm o legítimo direito de exigirem do líder da coligação, e candidato a presidente da câmara, uma posição clara e inequívoca de repúdio da famigerada “má lei” da Reorganização Administrativa que determina a extinção de freguesias. A menos que queiram ser acusados de hipócritas e coniventes com alguém e um projecto político de uma coligação que, nas costas das populações, quer, afinal, “servir a dois senhores”.


Depois da posição política e dos argumentos expendidos pelo líder da coligação “Juntos por Braga” no executivo municipal e pelo líder da bancada do PSD na assembleia municipal, não terão sentido os senhores presidentes de junta eleitos pela coligação um valente “murro no estômago”? Como poderão aceitar concorrer nas futuras eleições por quem foi responsável e esteve de acordo com a uma lei de extinção de freguesias?"


http://senhor-dos-anzois.blogspot.pt/2012/11/o-dilema-da-coligacao-juntos-por-braga.html

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Rx, com toda a Confiança!

Braga - A histórica sondagem de Braga, continua


Quem vai ser o próximo Presidente da Câmara de Braga?

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António Sousa da Sé
13 votos
·          
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·          

Custódio Braga (Bloco de Esquerda)
2 votos
·          

Independente filho do meu amigo dos Alfarrábios
63 votos
·          
·          
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Marcelino Pires
1 voto

António Braga
20 votos
·          
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O Vice-Reitor
3 votos
·          
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Ricardo Rio
372 votos
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Víctor Sousa
242 votos

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